HOMENAGEM AO ESCRITOR MANUEL DE BOAVENTURA
Nem tudo nos passa ao lado, porque os enfáticos guardiães das portadas, têm de cumprir as ordens dos patrões.
Casualmente tivemos conhecimento de exposição que pretende recordar Manuel de Boaventura, Homem de letras e de muito saber, escritor nato que foi no decorrer destes anos todos, entre amigos não de todas as qualidades, mas nascido para as letras, chegou a Inspector do Ensino, por merecimento.
Pelos vistos chegou a sua vez e, dai a organização de exposição, talvez biográfica, a dar conta dos seus poderes de escritor do povo e para o povo. Pelo menos, dado que a exposição estará patente para os seus lados, onde muito se poderá conhecer e apreciar.
Acontece que, o passamento de outra figura ímpar das nossas letras e capacidades, e logo Manuel de Boaventura vai de se fadigar a dizer sobre tudo quanto era possível sobre o Prof. Luís Coelho, de Vila Cova. As mercês devidas aos dois não deixou dúvidas, porque cada um recebeu as que sempre foram devidas.
Tinha de ser: o texto de homenagem de cada um servia ao outro, isto é, o texto que preencheu o espaço do Prof. Luís Coelho vai agora assentar bem em Manuel de Boaventura.
Perdemos, em tempos, duas figuras gradas e de prestígio pois, anatomicamente, são muito parecidos.
A pedido de sua neta, D. Gracelinda Amaro, redigimos um texto dando conta destas duas figuras, que o “Novo Fangueiro” do Dr. Armando Saraiva publicou, tendo causado impacto entre o meio intelectual. Ainda são nomes sonantes, tendo embora já passado uns tempos no território de Esposende.
Artur L. Costa
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