quarta-feira, 30 de abril de 2008

perfis do alto minho - artur lopes costa, por matias de barros, de "o vianense"

PERFIS DO ALTO MINHO*ARTUR LOPES DA COSTA – ESPOSENDE (Dados biográficos)Estado: casado, 74 ano de idade, aposentado de Quadro Superior dos Correios, CTT, a partir de Janeiro de 1993, com 37 anos de actividade, com a categoria de Técnico Especialista Postal e Chefe de Repartição, nível Assessor, em exercício no Departamento Postal de Viana do Castelo, onde fora colocado em 1979, para actuar no respectivo Distrito serviço que veio a ser extinto em 1991, com a orgânica dos CTT, para a normalização de serviços.Habilitado com o Curso de Técnico Especialista Postal, ensino de nível médio, monitor de Cursos de Adultos.Admitido na Administração Geral dos Correios e Telecomunicações de Portugal por concurso aberto m 1954, integrado nos quadros, a título provisório em Fevereiro de 1957, com primeira colocação na Estação dos Correios de Fão até Outubro de 1978, já na categoria de Técnico de Exploração Postal, integrado no Quadro Superior dos CTT, com nível 5, categoria de Técnico Especialista Postal desde 1979, colocado, em definitivo, no recém-criado Departamento Postal de Viana do Castelo.Aposentado em Janeiro de 1993, veio a exercer outras actividades: jornalismo, em especial regional, depois de passar por alguns de âmbito nacional, veio a ser um dos quatro fundadores de “Jornal de Esposende”, em Agosto de 1978, sócio gerente, redactor principal, mais tarde Director, até Abril de 1994.Funções, ainda, em exercício: elemento de apoio à Direcção do IPIR (Instituto Português de Imprensa Regional), sede em Barcelos; Secretário da Mesa da Assembleia Geral da associação de Jornalistas do Alto Minho e colaborador dos seguintes jornais: O Vianense, O Novo Fangueiro, Falcão do Minho, Tribuna Pacense, O Comercio do Porto e foi colaborador de O Cávado; colaborador de Boletim o Pessoal dos CTT, Revista da Marinha e de A Voz do Minho.Foi vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Esposende, em 1975, eleito Vereador que exerceu até 1978; secretário da Mesa da assembleia Geral dos bombeiros Voluntários de Fão e, posteriormente, Secretário da direcção por três mandatos.Colaborou nas revistas de Teatro, “Esposende de Relance”, “ Ofir Também é Fão”, adaptação de textos e de rábulas, para actualização, e permanente na orquestra de cordas e de variedades.Da autoria do jornalista Matias de Barros, Director de “O Vianense”

AGORA EN13... SIM... E AGORA?

Esposende queixa-se…Por: Artur L. Costa

No decorrer de alguns eventos ocorridos na semana de 3 a 10 de Abril findo, vieram a público algumas acções, devidamente programadas que motivaram encontros e festejos em Esposende. O aniversário dos bombeiros voluntários trouxe à liça, um dos mais badalados acontecimentos que visa aplicar PORTAGENS à principal via de acesso à Galiza, que atravessa o concelho de Esposende em todo o seu comprimento, isto é, desde Apúlia, a sul, até Antas a norte. Do que foi dito e redito, entre outras situações, os constrangimentos desta importante via rodoviária que mudou de nome, por várias vezes: EN-13, depois IC1, agora A-28, recordando-se que, enquanto Nacional 13, foi apelidada de estrada da morte. O nome é trágico, mas veio em consequência de numerosos acidentes mortais, que chegou a ter a média de um morto por dia. É muito? É medonho?
Foi publicado em 22 de Maio de 2006, em Jornal de Esposende, sediado na Póvoa de Varzim, um trabalho interessante sobre a matéria(a) de que citamos alguns passos: “Recordar-se-ão dos tempos da estrada Nacional 13, era a mais fervilhante e dinâmica via do deste concelho”, com dificuldades aflitivas na travessia da ponte de Fão, entre os graves acidentes desde esta perigosa travessia até “lamentáveis sinistros em Belinho e Antas; que ninguém se esqueça que “durante anos, a principal ligação entre Portugal e Galiza… “ era a única.Será caso para recordar, também, quando “uns iluminados decidiram que a linha de caminho de ferro deveria terminar na Póvoa de Varzim, deixando-nos órfãos daquele que se revelou porventura, o mais importante veículo de desenvolvimento no meio rural português, o COMBÓIO”. Entre outras importantes e sólidas considerações sobre o tema, o nosso conterrâneo refere-se à nova via A-28, como a melhor para chegarmos até ao país nosso vizinho da União Europeia, a Espanha e dos benefícios que daí adviriam. O que nos aconteceu, então, passadas as fases de regozijo que as populações manifestaram pelo melhoramento? “A nossa N-13, depois da desejada A-28, tem-se vindo a degradar, num único sentimento de INUTILIDADE e numa espera angustiante por um nova vida…” E, repete-se: “Perguntamo-nos, que carácter deve assumir a N13? Fará sentido continuar a ser uma terra de ninguém, onde a ambiguidade impera?” Mais à frente, diz o nosso correspondente: “Acredito, a redefinição da N13 poderia transformar esta via num veículo de dinamização municipal. Esposende é um concelho de singelas dimensões e com reduzido número de freguesias, contudo a maioria delas parece coabitar mais intensamente com os municípios vizinhos, Viana do Castelo, Barcelos, Póvoa de Varzim, do que propriamente com a sede.” Sem dúvida, o abandono desta importante via e o que se passa quanto ao futuro, degrada esta região do litoral minhoto, talvez em favor de interesses políticos, até partidários, porque interessa colocarmo-nos na cauda da Europa, de outros concelhos mais atrasados a cirandar à nossa volta.Mas, a “guerra” agora é mais complexa: Teremos de pagar os erros de políticos de antanho, pagando PORTAGEM, mesmo depois de tantos anos de sacrifícios e de luto pelas mortes na estrada N13? Quem terá de pagar ?


(a)Pedro Ferreira, arquitecto

quinta-feira, 24 de abril de 2008

APARATOSO ACIDENTE, EM BARCA DO LAGO, COM AUTOCARRO DE TRANSPORTES ESCOLARES
Bombeiros de Esposende esquecidos
No dia 18 de Abril passado, cerca das 08H30, o autocarro de transportes escolares quando se dirigia à Escola Preparatória de Esposende, em manobra que está a ser investigada pela GNR, resvalou na berma e só parou junto ao regato que ali passa.
Pedidos socorros, dada a dimensão do acidente, nele viajavam 50 alunos e alguns passageiros adultos, compareceu no local uma brigada do INEM que assumiu a coordenação do acidente.
O pesado veículo, segundo testemunhas, terá deslizado cerca de três metros, terminando “a descida” já em cima do ribeiro. Contudo, recolhidos os passageiros a grande maioria alunos, os que se apresentavam com ferimentos, foram transportados para Braga, Barcelos e Viana do Castelo, onde foram observados nos serviços de urgência. Os serviços hospitalares mais próximos do acidente, Esposende e Fão, habilitados a prestar os primeiros socorros, vieram a ser ignorados.
Assim, dos 34 passageiros que apresentavam ferimentos, dos 60 que viajavam no autocarro, tiveram o destino, já indicado; não havendo gravidade nos ferimentos, nenhum deles teve necessidade de internamento.
No contacto com o Comandante dos B. V. de Esposende, soube-se que as ambulâncias requisitadas eram de outras Corporações e transportaram três vítimas de cada vez (caso excepcional) porque, em regra deveriam ser apenas dois. Mais: considerando que o pesado atolou-se no ribeiro, houve necessidade de requisitar um mergulhador, para buscas no local e na presunção de haver feridos a socorrer ou, em risco, dadas as circunstâncias, já referidas.
Soube, ao fim do dia, que as vítimas, além do susto pelo inesperado acidente, os ferimentos foram ligeiros. Todavia, é de recordar, o local do acidente é área de Esposende e o dispositivo para tais acontecimentos estão aptos e dotados com o equipamento considerado necessário.
Artur L. Costa
VILA CHÂ (Esposende) EM FESTA –
Construção do Centro Interpretativo no Castro de S. Lourenço
No dia 20 de Abril passado, na freguesia de vila chã, decorreram actos públicos de interesse para a freguesia e para o concelho, pois o Castro de S. Lourenço, a nossa jóia na arqueologia castreja, vê o seu monumento guindado ao interesse que já merecia.
Com efeito, desde Maio de 1997 que as escavações e a reconstituição do património arqueológico de Esposende ganhou forma e, também, interesse cultural, quando do achado do Castro de S. Lourenço. Aliás, estudos no local e dos vestígios descobertos pelo Professor Dr. Brochado de Almeida levou a dar continuidade às escavações e a colher resultados preciosos, entre os quais, a ara de DAFA ou DAFAE, o achado que é a prova da divindade dedicada a uma Deusa.
Assim, o livro editado com os resultados até agora obtidos é o corolário do esforço destes especialista e, bem assim, à prova que o monte de S. Lourenço, na sua vertente de oeste, ligam-se factos históricos de povoado da Idade do Ferro, romanização da Península Ibérica, de entre outros de interesse na arqueologia de Esposende.
O Centro Interpretativo do Castro, cujo lançamento de construção ocorre a 20 de Abril, citado, vai dar outro e maior interesse aos achados e, a probabilidade de estudos mais profundo sobre a passagem de outros povos pelo monte de S. Lourenço.
Assim, no preambulo de João Cepa, presidente da Câmara Municipal de Esposende, refere: “O Castro de S. Lourenço, na freguesia de Vila chã, representa um verdadeiro ex-libris do património cultural arqueológico do concelho de Esposende.
Alcandorado no alto da arriba fóssil, que faz a transição a planura litorânea para o planalto interior, domina com toda a sua imponência a foz do Cávado. É um local de rara beleza patrimonial, seja ela arqueológica ou ambiental…”
É pois, com desusado interesse que a arqueologia esposendense sobe de tom, porque Esposende, através da Autarquia, “Vem promovendo há mais de duas décadas, o estudo, a valorização e dinamização deste povoado da Idade do Ferro/Romanização. O Castro de S. Lourenço representa um enorme potencial cultural e turístico para o concelho e para a região”.
O livro, em distribuição, descreve em pormenor o Castro na sua plenitude, as casas já reconstruídas; a romanização a povoação, antes abandonada e um pequeno castelo medieval, como defesa segura da sua grandeza; teatro experimental, o culto a São Lourenço, entre vários outros episódios relacionados com o Castro de S. Lourenço..”
O texto é da autoria do Professor Dr. Brochado de Almeida, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e de Ana Paula Almeida, da C.M. de Esposende.
Artur L. Costa

Boas...

O meu nome é Artur Lopes Costa e este blog serve para publicar noticias e outros tipos de textos com e interesses. Se tiverem alguma duvida façam o vosso comentario. Obrigado!