quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ARMÉNIO LOSA– CENTENÁRIO DE NASCIMENTO - Programa das celebrações

Iniciaram-se, em 28 de Outubro as comemorações do centenário de nascimento de Arménio Losa, arquitecto natural da freguesia de Marinhas, Esposende. A exposição intitulada “Arménio Losa. Cassiano Barbosa – Arq.º “Nosso Escritório” (1945 – 1957), um dos actos destas comemorações, encontra-se patente no Museu dos Transportes e Comunicações – Edifício da Alfândega, Porto.
O programa elaborado prolonga-se até Dezembro de 2008, com várias acções de âmbito cultural e artístico, além da exposição. Outros eventos, para assinalar a efeméride, são da responsabilidade de entidades ligadas à organização e visam, sobretudo, mostrar os trabalhos do homenageado ao longo da sua carreira.
Entre outras acções, pelo centenário salientamos: concurso de fotografia, visitas guiadas a trabalhos já executados; ciclo de conferências sobre temas ligados ao urbanismo, ruas da cidade do Porto, rua Sá da Bandeira; Mesa Redonda, Arménio Losa no seu tempo; concerto na Casa da Música, entre outros actos sobre a vida e obra do homenageado, um esposendense que viveu largos anos defronte ao mar .
As comemorações são da responsabilidade da Ordem dos Arquitectos e bem assim em parcerias, caso da Faculdade dos Arquitectos da Universidade do Porto, Câmara Municipal de Matosinhos, Associação Museu dos Transportes e Comunicações. Quanto aos apoios, contam-se: Cinema Batalha, “Maus Hábitos”e o patrocínio de: MSD – AXA Portugal, Comp.ª de Seguros – Solução.
Sobre a biografia de Arménio Losa, um ilustre esposendense nascido em Marinhas, de que tivemos a honra de conhecer e privar visando, sobretudo, soluções para o seu concelho. Aproveitamos o dados recolhidos recentemente. Por isso:
Sobre o seu perfil biográfico, poderemos dizer de que é oriundo de família de Marinhas, filho de um capitão do Exército; entrou para a Escola de Belas Artes do Porto, quando tinha 17 anos pelos vistos, convencido de que seria um bom pintor.
Arménio Losa, por ironia do destino virou: aos 28 anos entrou na Arquitectura, em 1932, aluno de Marques da Silva, que orientou nesta especialidade a que se associou Cassiano Barbosa, entre 1936/1960, com uma carreira brilhante, plena de êxitos, com obras que ainda hoje são emblemáticas. Basta referir, na qualidade de autor ou de co-autor, assinou mais de 150 trabalhos. E, como disse Alice Rios, quando redigiu o seu perfil, da via rápida que ainda hoje é das mais belas de todas as entradas do Porto. De facto, as comemorações deste Centenário são a confirmação do valor e da obra de um grande artista.
De Arménio Losa, faleceu em 1988, com 80 anos de idade, não se pode dissociar a figura, diríamos angélica, de Ilse Lieblech Losa, a jovem austríaca que nunca a deixou pela vida fora…

Artur L. Costa, Esposende

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

BANDA DE MÚSICA DE ANTAS (Esposende) EM CONVÍVIO ANUAL

No dia 25 de Outubro, Antas (Esposende) a Associação da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Esposende, realizou o seu convívio de final de época e de actividade, tendo participado em 35 concertos no decorrer da temporada.
Segundo o programa que o seu Presidente José Viana nos indicou, o dia iniciou-se pelas 14h30, com evocação ao fundador da Banda, Mestre Manuel Laranjeira, seguindo-se o concerto de fim de actividades
Na igreja matriz, foi celebrada Missa de Sufrágio do Mestre, de dirigente e outros elementos já falecidos; os cânticos foram interpretados pelo coro e o instrumental da Banda.
A cerimónia das celebrações deste acontecimento cultural, com o jantar tradicional, teve larga participação de amigos e admiradores da Banda; a banda actualmente, conta com 70 elementos, além de 86 anos de fundação.
A Escola de Música, em campanha para conseguir jovens até aos 25 anos, é frequentada por 40 elementos. Parabéns a dirigentes e associados e um aceno de simpatia para o reverendo Sampaio Viana.

Artur L. Costa, Esposende

domingo, 26 de outubro de 2008

Nova lei do divórsio

NOVA LEI DO DIVÓRCIO PREOCUPA A IGREJA
O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, considera que a nova lei do divórcio, promulgada pelo Presidente da República, é facilitadora e poderá levar ao aumento do número de divórcios em Portugal. “Estou convencido de que por detrás de toda esta lei do divórcio com certeza que acontecerão muitos mais divórcios, porque é tudo muito mais fácil”, afirma o Arcebispo de Braga.
Nota publicada no D.M. a 22-Out-08

Recordar a velha Apúlia

“RECORDAR A VELHA APÚLIA” REUNIU ASSOCIADOS
No passado dia 12 de Outubro, realizou-se a primeira Assembleia Geral, dirigida pelo presidente da Comissão Instaladora, José Neiva Santos.
Compareceram 76 associados vindos de vários pontos do país: Barcelos, Braga, Guimarães, Felgueiras, Porto, Coimbra, Lisboa, entre outras localidades que no futuro poderão designar novos associados.
Depois de tratados alguns dos problemas e questões ligados à nova entidade “pró Apúlia”, foram sugeridos alguns pontos fulcrais a desenvolver; no final, seguiu-se um almoço convívio a que se aliou o Grupo Infantil dos Sargaceiros de Apúlia.
No final do almoço o Dr. Rodrigo Guedes de Carvalho proferiu uma palestra, sob o tema: O estado da medicina em Portugal. Ainda, no âmbito do encontro, João Vasconcelos aproveitou para dedicar o seu momento de poesia, “tendo a Apúlia sido louvada, recordada, e enaltecida”.
Congratulámo-nos com este acontecimento, porque Apúlia, é credora destes e de outros eventos que a identifiquem com Esposende.
Artur L. Costa, Esposende
Nota: de D.M. de 21.10-08

terça-feira, 21 de outubro de 2008


ENCONTRO DE ALUNOS DO COLÉGIO INFANTE DE SAGRES, ESPOSENDE

São já passados 23 anos sobre a data de realização do primeiro grande Encontro de antigos alunos do Colégio Infante e Sagres, já extinto.
Dia 25 de Setembro de 1985, mais de 120 antigos alunos do Colégio Infante de Sagres de Esposende reuniram no Hotel do Pinhal Ofir. O acontecimento, quer pelos alunos que aderiram ao evento, quer pela confraternização, mexeu com muita gente, sobretudo, na organização e pelos contactos a que houve necessidade de recorrer e sem os quais seria difícil encontrar tanta gente dispersa.
Faltaram bastantes alunos contactados, mas a vida tem destes inconvenientes; por isso as mensagens recebidas na organização tiveram o condão de avivar a memória e, bem assim, de contribuírem perante tantos condiscípulos do teor dessas mensagens, entre elas, a de Maria Helena Amaro. Esta, sem dúvida, mais que poema, a história que irá perdurar pelo tempo… Muitas dessas mensagens foram distribuídas e ainda, publicadas em jornais ou revistas. É que a mensagem, recordou passagens burlescas e de comédia, de muita saudade e de camaradagem que na época distinguiu alunos e professores, enquanto outros, não foram além de significado zero; e compreende-se: a falta de sensibilidade e de capacidade intelectual, impediram-nos de se integrarem no meio social.
A memória faz parte da vida de cada um dos 120 antigos alunos presentes no Encontro e que alguns guardam a perpetuar esse tempo e as amizades. Todavia, alunos e professores, neste Encontro memorável, mereciam novo Encontro. Mas os tempos são outros e bem diferenciados e a 2ª edição seria muito difícil, talvez impossível.
Dispomos de elementos de natureza histórica e sobre os quais poderemos estudar e comparar com os comportamentos de alguns desses casos gritantes de deslealdade e de consciência em desintegração permanente.

Artur L. Costa

Pato ou cegonha?

CEGONHA ABATIDA POR CAÇADOR DE BELINHO, Esposende

No domingo 26 de Setembro, no limite do Parque Natural do Litoral Norte, foi abatida uma ave rara nesta zona, a cegonha negra, de grande porte. Todavia, surpreende que um caçador encartado tenha confundido com um pato com o animal abatido, já em zona de Belinho, freguesia a norte do concelho de Esposende, acto presenciado por numeroso grupo de participantes na caminhada, para celebrar o Dia do Coração.
Amaro Rodrigues, que testemunhou o incidente identificou o atirador, Daniel Pires da Silva, residente na freguesia, foi unânime na concordância de que um caçador encartado deve ter consciência do acto e das espécies a preservar e, por isso, evitar o abate de espécies em zona onde proliferam, quantas vezes, espécies raras em fase de descanso ou de busca de alimentação.
O atirador, segundo informações do funcionário do Parque sediado em Esposende, em representação da autoridade, surpreendeu-se que um caçador tenha abatido uma ave rara e justificou-se ter confundido com um pato.
O processo, já organizado, encontra-se em análise e decisão no Departamento de Gestão das Águas classificadas do Norte, com sede em Braga.
Só agora é possível a notícia por falta de elementos à data do acontecimento.


Artur L. Costa

Atenção hora de Inverno

HORA DE INVERNO

No próximo dia 26 de Outubro, Domingo, entramos na Hora de Inverno. De madrugada, às duas horas, os relógios serão atrasados de 60 minutos, situação que se vai manter até à Primavera de 2009, é a hora oficial em Portugal.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

USO DO COMPUTADOR “MAGALHÃES” : HÀ MALEFÍCIOS!?
No Diário do Minho de 8 de Outubro/008, última página, Maria Fernanda Barrocas descreve, perplexa, o possível malogro do “Magalhães”, equipamento para alunos do 1º ciclo escolar.
O aparelho tem acesso à Internet e permite vista pelos programas impróprios para crianças; ou terá possibilidade de “oferecer conteúdos de nível escandaloso, apesar de constar na notícia de que a Senhora Ministra afirmou: “É assunto de controlo parental”, isto é, os pais deverão exercer fiscalização e cuidados quanto aos desvios para outros programas proibidos a menores. E que há pais sem conhecimento de como se “travam,” os tais acessos perniciosos?
De quem é, então, a responsabilidade, diz a cronista e com razão!
Maria Fernanda Barrocas
“SÓ O MAGALHÃES?”
De: Silva Araújo
Na crónica “Opinião”, inserta em “Diário do Minho”, de 8 de Outubro, chama a atenção quanto aos malefícios do “uso dos quadros interactivos e do uso de computadores que representam um verdadeiro avanço… “As modernas tecnologias, vão ao encontro das actuais necessidades e diz mais adiante: “O computador é para ser usado, com conta peso e medida, até porque não é apenas um instrumento de trabalho…”; contudo, há que evitar o vício do computador…” Há outras vantagens e contém grandes riscos e inconvenientes, permite o acesso à Internet, outra maravilha que o género humano inventou, mas onde o bem e o mal andam de mãos dadas”.
“Disse que o “Magalhães” são dotados de um controlador parental, que permite seja vedado às crianças o acesso a programas impeditivos aos de baixa idade, impróprias para crianças. Será o controlo parental (familiares, pais) que vai funcionar?
Acima de tudo, homens, que sejam verdadeiramente Homens. Será entendido o aviso?
COMPUTADOR “MAGALHÃES…” SÓ VANTAGENS?
Na leitura, ainda que apressada pelo semanário “Voz do Minho”, de Barcelos, de 8 de Outubro/008, encontramos um alerta bastante gritante: o “Magalhães” está desprotegido dos “sites” duvidosos?
Recomenda o autor e cronista do semanário barcelense, para os riscos que tal máquina comporta, de vir a ser bloqueado o motor de busca “google” e porquê?
O articulista chama a atenção para os “Vícios” que podem alterar o programa do “Magalhães” e não se aperceberem os pais para o possível malogro, isto é, cativar simpatias de âmbito político-partidário.
Exceptuando, por isso, os conteúdos impróprios para meninos/crianças a terem outro tipo de informação, talvez, apercebendo-se na chamada de atenção, para as malcriadices que nem os adultos conseguem aturar ou suportar!
De quem será a responsabilidade, a admitir-se a parcialidade descrita?

FUNDAÇÃO DOS BOMBEIROS DE ESPOSENDE – 1891
Continuamos a introduzir, ainda que resumidamente, as principais entidades de Esposende, neste caso, a fundação desta Associação Humanitária, através da transcrição do primeiro acto, isto é, Acta de Fundação.
No dia 6 de Janeiro de 1891, através desta Acta, servirá para a instalação da Associação Humanitária de Esposende, reunida na casa de Lourenço da Costa Leitão, visto não se achar formulados e legalmente estabelecidos os respectivos estatutos.
Presidiu Adelino Lúcio d’ Almeida Azevedo, e a Secretário, José Maria Cardoso e Isaac Carlos Garcia, pelo presidente foi dito, que dificuldades invensíveis tinham obstado até hoje a instalação definitiva desta Associação, porquanto tendo ela por principal fim criar um corpo activo de Bombeiros Voluntários, para o que se andava colhendo donativos por meio de um subscrição pública, como essa subscrição ainda não havia atingido a cifra necessária, se resolveu fazer a instalação dela.
E depois, foi deliberado, a proposta de Francisco Xavier Viana: Nomear uma direcção composta de três membros para administrar sob responsabilidade sua, os interesses deste grémio, à qual incumbe pagar todas as despesas, arrecadar as receitas, prover enfim necessidades reclamadas, entre outras acções para levar por diante a iniciativa. Por isso, o seu exercício será provisório até à apresentação dos estatutos legais, a serem apresentados proximamente. Aprovada por unanimidade geral, foi nomeado: Director, Francisco da Silva Loureiro, Secretários João Miranda Magalhães e José da Silva Vieira.
Pelo mesmo proponente foi mais dito que a jóia a mercar-se seria de trezentos reis e o pagamento da mensalidade de cem reis. E assim, por Francisco da Silva Loureiro, foi considerada provisoriamente instalada.
Estiveram presentes numerosos esposendenses e foi este o princípio dos Bombeiros Voluntários de Esposende, cujos serviços têm sido de bastante interesse para o desenvolvimento de Esposende.
Ao longo dos anos, a Associação tem assumido acções preponderantes no concelho e a 23 de Outubro de 1890 é feita a sua instalação na Casa do Arco, pertença de Lourenço da Costa Leitão.
Não dispomos de espaço suficiente para transcrever o historial coligido pelo Dr. Agostinho Pinto Teixeira, mas certamente, a estudiosos interessados serão facilitados elementos de consulta.
Estes elementos constam na brochura elaborada em 1996, junto do programa geral das Festas a N. Sª da Saúde e Soledade.
Texto coligido por Artur L. costa

domingo, 12 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008



FESTIVAL DE BANDAS DE BELINHO, EM 2ª EDIÇÃO


Realiza-se a 12 de Outubro corrente, domingo, o 2º Festival de Bandas de Belinho, com a participação das seguintes: Moreira da Maia, “Os Amigos da Branca”, Arcos de Valdevez e a de Belinho, anfitriã.
O local escolhido para cada uma das Bandas apresentar o seu repertório é o parque junto à igreja Paroquial; cada uma vai executar quatro peças, a indicar no acto. E a encerrar o Festival/2008, as quatro Bandas em conjunto, depois do desfile vão executar a peça “Saudação a Belinho”. O conjunto das Banda, num total de 200 unidades (cerca de 50 por cada Banda) será dirigida pelo Maestro Fernandes, natural da Maia, que foi o Mestre de Belinho durante alguns anos. A peça é da autoria do Maestro Fernandes, um veterano de 80 anos.
Segundo Manuel Fernando, presidente da Autarquia de Belinho, após o desfile das Bandas, no Centro Paroquial vai decorrer o grande convívio deste evento, considerando os componentes das Bandas e acompanhantes convidados.
A organização deste 2º Festival de Bandas, esteve a cargo do Centro de Formação Musical de Belinho, com o apoio da Junta de Freguesia. Aliás, diria o Autarca Manuel Fernando, o Festival realiza-se para assinalar o fim da época e, por outro lado, captar vocações e jovens para a continuidade das Bandas, sendo que Belinho é de tradição, pelo seu historial anterior a 1922, deve manter-se em actividade
TURISMO

Em aditamento à notícia inserida anteriormente, sob este tema foi publicado no D.R. de 10 Outº corrente, o Dec. – Lei 62/008 que regula a divisão e o funcionamento das Regiões de Turismo e, bem assim, a orientação para serem elaborados os respectivos Estatutos da entidade na Região de Turismo Porto e Norte de Portugal.
A seu tempo serão dadas mais informações, considerando que Esposende fica integrado nesta divisão, com sede em Viana do Castelo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008


NOVO GRITO FEMINISTA LANÇADO POR FINA D´ARMADA
No dia quatro de Outubro, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, foi apresentado o livro, “O Primeiro Grito Revolucionário, de 1715, em defesa da Mulher.
A Sala Couto Viana apresentou boa moldura de presenças; tratava-se de actualizar os conceitos de Paula da Graça, escritora de 1715 que lança um grito de revolta para chamar à atenção da sociedade dessa época, quanto aos maus tratos à Mulher. Não foi, só por isso que chamou o interesse dos apreciadores da cultura e do livro; as novidades eram muitas, sobretudo nas duas versões: português e inglês.
Não é da nossa lavra referirmo-nos a questões técnicas e de apreciação geral da obra; a análise crítica ao aspecto gráfico e do seu impacto na cultura moderna, em especial na literatura, quando imensos desvarios e tragédias sobre a Mulher, reportando-nos à incessante maneira das injustiças usadas, como paga da sua nobre missão na Terra: quem dá soldados para a guerra, onde se defendem, quantas vezes, outros interesses subalternos à função Mulher?!
O livro tem valor como testemunho dos tratos de polé, sem cuidarmos de acautelar a Mulher no seu feminismo, pois então!
Recordamos a sua função de inteira submissão quando nas viagens das Descobertas, embrenhadas no ambiente e, de vida no seu dia-a-dia doméstico, das naus e das caravelas, além de ajudas nas batalhas travadas.
Na mesa que orientou a cerimónia, além da autora, Fina D´ Armada: Dr.ª Luisa Quintela, presidente do Centro Cultural do Alto Minho; Dr.ª Teresa Fontes, em representação da Câmara Municipal de Viana do Castelo e da Biblioteca Municipal e o Editor da obra lançada.
A terminar, assinale-se a tenacidade da escritora, já nossa conhecida no meio artístico e cultural alto- minhoto, a obra segue a esteira de outras de sucesso, com a finalidade de sempre: a defesa da Mulher. Parabéns a esta Mulher, que admiramos
Artur L. Costa, Esposende
COMUNIDADE DO CÁVADO: ESPOSENDE ADERIU
Noticiamos, na oportunidade, a criação da comunidade Intermunicipal do Cávado a que Esposende era suposto, iria participar. Também se noticiou a forma apressada com foi tratada a criação desta entidade, que incluía alguns concelhos do Distrito.
De facto, o objectivo era a participação de Esposende no Quadro de Referência Estratégica Nacional.
Veio ao nosso conhecimento que a Assembleia Municipal de Esposende, realizada em finais de Setembro passado, não teve dúvidas: quanto às vantagens na integração de Esposende nesta Comunidade Intermunicipal, com outros concelhos do Distrito, entre os quais: Braga, Barcelos, Amares, Esposende, Vila Verde. Ora, estas vantagens e a oportunidade de integração neste organismo, eram evidentes; contudo, outra questão se levantava: e a Valimar?
Viemos a ter conhecimento que não houve quaisquer alterações, porque os projectos oportunamente apresentados, são para continuar na Valimar. Era de esperar… A votação favorável foi maioritária.

Artur L. Costa, Esposende



TURISMO NA TRADIÇÃO DE ESPOSENDE
Uma reunião efectuada em 28 de Setembro 2007, trouxe algumas dúvidas quanto ao futuro e Esposende, sendo como é conhecido, zona de turismo, com boas perspectivas, se o técnicos trabalharem as nossas potencialidades.
É público que o projecto de nova divisão administrativa territorial no sentido de se criarem outras e melhores condições locais ou de região, O nosso caso, está visto, será região Porto Norte, embora subdividida segundo a vocação de cada uma delas e de temática consagrada localmente a fim de se variar a oferta ao nosso potenciais “clientes”.
O nosso passado turístico, sendo “mercado seguro”, não polivalente, é resultado de imenso trabalho ao longo de muitos anos, ganhou raízes; as alternativas criadas vieram para progredir e captar. Quais, então, as nossas perspectivas futuras?
A dinâmica da região do Minho a que nos habituamos, são promissoras, Bastará manter esse desiderato, embora o nosso destino já esteja marcado: Litoral-Porto com um “cardápio” de fazer inveja a muita gente; as restantes, cada uma com a respectiva sede – Esposende, em Viana do Castelo; Braga, temática religião; Guimarães, cultura e com projectos em desenvolvimento; Bragança, com peso em terras que marginam o Douro. Será, de facto assim? Esperemos para ver e comentar.
Artur L. Costa

Atenção: não confundir com Área de Paisagem Protegida Litoral Norte.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


MORREU O JORNAL DE ESPOSENDE – QUEM O MATOU?

A questão colocada pelo autor é muito importante. Porquê? Toda a gente sabia as reviravoltas dadas à situação, porque era chegada a oportunidade, depois de sair o Belemino, Prof. Armando Marques Henriques… O Artur Costa, era um caso complicado.
Quem foi, então! Clamou o Alberto Bermudes.
As averiguações estão a decorrer e não será difícil saber o autor material deste servicinho que poderá ser entregue às entidades responsáveis pela Comunicação Social. Todavia, podemos adiantar: o último “Jornal de Esposende” foi distribuído a 15 de Março de 1994, com Artur Lopes da Costa a Director, com sede na Rua 1º de Dezembro, n.º 4, frente à Câmara Municipal. Porém, terminada esta série, a luta desigual travada por demanda judicial interposta para “matar” fosse o que fosse… Então, a falta de “armas” para evitar a queda do Jornal no buraco do inferno, o imobilismo e dificuldades postas por alguns, incluindo testemunhas a tentar entrar onde ninguém podia, era difícil lutar… E o saldo no banco era soberbo, daria para uns tempos…
Desfeito o nó cego de uns tantos, não havia solução: ceder, era o fim almejado. O jornal, como diz o articulista Bermudes não foi adquirido; houve um acto compulsivo. Convinha assim… Daí, na edição seguinte de 1 de Abril de 1994, voltou aos tempos antigos de que uns já, tinham saudades…
Á partir desta manobra, não sei de quem, nem quando, precisamente, chegou ao fim a sina de um Jornal feito com desvelo e muita paciência, também algum saber e o traquejo de uns bons amigos.
A debandada foi geral, até um dia, quando festejaram o número 500. Então, quem matou “Jornal de Esposende” ?

Artur L. Costa