segunda-feira, 28 de julho de 2008

PSD ESPOSENDE EM PLENÁRIO – Esclarecimentos: informações

Por – Artur L. Costa, Esposende

Devido à proximidade de movimento político-partidário, com vista à preparação da respectiva campanha, o Plenário da Secção reuniu em 25 de Julho, depois de um outro a 31 de Maio, para eleições e regularizar procedimentos administrativos. Na ordem de trabalhos constava informações, esclarecimentos e análise política.

O presidente da comissão Política da Secção de Esposende, João Couto Cepa, eleito recentemente, iniciou a sua intervenção com uma proposta de dois votos de pesar, seguindo-se os esclarecimentos:

O plenário reunirá quinzenalmente, conforme deliberado na reunião anterior; diria, ainda, que a comissão da Assembleia Distrital vai reunir em Esposende; também, em Esposende, vão iniciar-se ciclos de conferências para instruções e esclarecimentos aos militantes, a começar em Setembro próximo; pediu a melhor atenção ao SITE do PSD e será editado um boletim informativo a distribuir pelos militantes.

Devido às eleições a realizar em 2009, chamou a atenção dos presentes para os trabalhos a desenvolver, havendo um contacto com futuros novos militantes. Assim, haverá como preparação, a Convenção Autárquica, em Outubro próximo. Se o projecto resultar, como se espera, poderá trazer um acréscimo de militantes e consequente votação nos actos eleitorais.

O Presidente da comissão Política da Secção de Esposende, Fernando João Couto Cepa, de direito, foi eleito para o Conselho Nacional do Partido, com vista a melhor preparação para os trabalhos a realizar com as próximas eleições. Assim, informou, da melhor atenção para as eleições das autarquias, Câmaras Municipais e antecipar preparativos par as saídas obrigatórias nas eleições de 2013.

O Plenário, embora dedicado a informações e a esclarecimento, perdeu imenso tempo com futilidades, com réplicas e tréplicas que não deram os efeitos desejados em relação aos problemas do Partido. Daí, concluir-se, as lutas internas, à semelhança do que se passa nos restantes orgãos nos demais partidos políticos, nem sempre facilitam a respectiva unidade. Será pois, de ter em atenção, pelo que nos apercebemos das discussões, quanto às infiltrações de supostos simpatizantes. É que os militantes de base, devem continuar a acompanhar a evolução destas acções, pelos vistos, estéreis.

Leva-nos a admitir, pelo que se passou neste Plenário, que são de evitar as intervenções extensas, como se acentuou, de provocar o sono. Limitar o “tempo de antena”, não será a solução?

Foram aprovadas as duas propostas de pesar: por Jorge Ferreira e por Carlos Areias, militantes de Marinhas.

Em breve, no centro da cidade de Esposende, será aberta a sede concelhia do PSD, a fim de ajudar ou apoiar os militantes que a venham a solicitar.

quinta-feira, 24 de julho de 2008


FESTAS DA CIDADE ESPOSENDE

A Nª. SRª DA SAÚDE E SOLEDADE

Já foi distribuído o programa das Festas da Cidade dedicadas a Nossa Senhora da Saúde e Soledade, com início a 3 de Agosto e que se prolongam até ao dia 15, em que se englobam os principais números do programa, sendo de se destacar:

Dia 3, benção das grávidas na Capela da Srª da Saúde, seguindo-se as novenas preparatórias; no dia 11, a tradicional Feira Franca no souto da Senhora da Saúde e à noite, “Sarau Cultural e Recreativo, pelos jovens que frequentaram o 10º ano de Catequese na Paróquia;

Dia 13 – entrada do Grupo dos Zés Pereiras d Fragoso, Barcelos; à noite, animação cultural da Banda do Galo e Banda Plástica de Barcelos, no souto da Senhor da Saúde; dia 14 – entradas de Bandas de Música: Antas(Esposende) Bombeiros Voluntários, a de Rio Mau e à noite, arraial Nocturno e concerto pelas Bandas; no final, PIRO MUSICAL 2008; Dia 15, Alvorada com morteiros e entrada das Bandas de Música, de Antas (Bombeiros Voluntários de Esposende), o dia principal das Festas: Eucaristia Solene, Missa de Assunção de N. Srª, Igreja Matriz, entrada da Banda de Antas (Bombeiros Voluntários; Procissão, tradicional, com bênção do rio e do Mar, e pelas 19 horas, missa da Assunção de Nossa Senhora; actuação da Orquestra Mylleniun, terminando a noite com, sessão de fogo do ar.

Inauguração da Residência Paroquial

Após alguns anos de obras de recuperação e de melhoramento, o Presbítero (Residência Paroquial, será inaugurada, com bênção, na presença do Reverendíssimo Arcebispo Primaz de Braga, entre outras entidades civis e Eclesiásticas.

O imóvel, que durante longos anos serviu de residência aos sacerdotes que passaram pelo Arciprestado de Esposende, incluindo o Pároco Mons. Adelino Pedrosa e Mons. Baptista de Sousa.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

sacerdote de Esposende em Macedo de Cavaleiros e Miranda

SACERDOTE DE ESPOSENDE EM
Macedo de Cavaleiros e Miranda
Veio a conhecimento público que o sacerdote José António Machado, natural de Esposende, que iniciou a sua actividade há um ano, depois de celebrar Missa Nova, nesta paróquia.
É com agrado que coligimos alguns apontamentos sobre este nosso conterrâneo, depois da visita efectuada pelos sacerdotes do Arciprestado de Esposende, a 8 de Julho, 2008, a Macedo de Cavaleiros e Miranda.
Feito o périplo por algumas das nove paróquias confiadas ao nosso sacerdote e conterrâneo, ficamos a saber que o Padre José António Machado, das nove paróquias ao seu cuidado, reúne cerca de 2000 pessoas; habitualmente celebra missa, como pároco, quatro missas ao domingo e três ao sábado; tem por ajudante um diácono permanente e cinco presidentes de celebração da Palavra.
Outros pormenores, para se conhecer melhor a vida deste esposendense, deverá ser consultado o jornal “Nascer de Novo” último, onde se poderá analisar melhor o trabalho paroquial deste sacerdote, aí mais completo, também do conceito tido entre os seus fregueses e superiores eclesiásticos.
Desejamos ao nosso conterrâneo, que o seu munus paroquial seja um êxito, a bem da sua terra; é sobrinho do Eduardo, marido da Madalena, que foi motorista da Linhares. Felicidades no seu múnus paroquial.

Artur L. Costa

festa da cidade de Esposende

FESTAS DA CIDADE ESPOSENDE
A Nª. SRª DA SAÚDE E SOLEDADE
Já foi distribuído o programa das Festas da Cidade dedicadas a Nossa Senhora da Saúde e Soledade, com início a 3 de Agosto e que se prolongam até ao dia 15, em que se englobam os principais números do programa, sendo de se destacar:
Dia 3, benção das grávidas na Capela da Srª da Saúde, seguindo-se as novenas preparatórias; no dia 11, a tradicional Feira Franca no souto da Senhora da Saúde e à noite, “Sarau Cultural e Recreativo, pelos jovens que frequentaram o 10º ano de Catequese na Paróquia;
Dia 13 – entrada do Grupo dos Zés Pereiras d Fragoso, Barcelos; à noite, animação cultural da Banda do Galo e Banda Plástica de Barcelos, no souto da Senhor da Saúde; dia 14 – entradas de Bandas de Música: Antas(Esposende) Bombeiros Voluntários, a de Rio Mau e à noite, arraial Nocturno e concerto pelas Bandas; no final, PIRO MUSICAL 2008; Dia 15, Alvorada com morteiros e entrada das Bandas de Música, de Antas (Bombeiros Voluntários de Esposende), o dia principal das Festas: Eucaristia Solene, Missa de Assunção de N. Srª na Igreja Matriz, entrada da Banda de Antas (Bombeiros Voluntários; Procissão, tradicional, com bênção do rio e do Mar, e pelas 19 horas, missa da Assunção de Nossa Senhora; actuação da Orquestra Mylleniun, terminando a noite com, sessão de fogo do ar.

Inauguração da Residência Paroquial
Após alguns anos de obras de recuperação e de melhoramento, o Presbítero (Residência Paroquial), será inaugurada, com bênção, na presença do Reverendíssimo Arcebispo Primaz de Braga, entre outras entidades civis e Eclesiásticas.
O imóvel, que durante longos anos serviu de residência aos sacerdotes que passaram pelo Arciprestado de Esposende, incluindo o Pároco Mons. Adelino Pedrosa e Mons. Baptista de Sousa.

alunos do ensino primario

ALUNOS DO ENSINO PRIMÁRIO, EM AULAS DE SENSIBILIZAÇÃO
Nos BOMBEIROS DE ESPOSENDE
Por: Artur L. Costa
Integrado no “Estudo do Meio” os alunos das Escolas Primárias de Esposende, tiveram oportunidade de treinarem nos bombeiros voluntários, tendo recebido instruções teórico-práticas sobre a sensibilização necessária, com o objectivo de se evitar qualquer tipo de acidente.
Os alunos das Escolas Primárias, pelo currículo e pela disciplina aqui referida (Estudo do Meio), procura facilitar o conhecimento, em local e qual o trabalho dos Bombeiros Voluntários; e, por outro lado sensibilizar a melhor forma de os evitar, muito embora a “Prevenção rodoviária tenha muito a fazer para os cuidados a ter com as crianças e, como se devem desenvolver esforços no sentido de se “encaixar” o tipo de socorros, usando o pessoal mais habilitado para intensificar a “sensibilização”, como forma de “Educação Cívica” a privilegiar, o que parece não ter sido usado tal sistema. Mas, é de acentuar, esta preparação entre alunos das Escolas Primárias poderá ser, a mais valia, quer para os alunos das Escolas, como utentes das estradas na Prevenção de acidentes, quer para adultos menos preparados: para acidentes domésticos; incêndios urbanos e florestais; acidentes náuticos e na evacuação de Escolas, entre os quais, espaços públicos (cinemas, hospitais, entre outros), onde a aglomeração ou precipitação à saída pode constituir risco de acidente.
O tipo de actuação, caso de evacuação de sala de aulas para “o ponto de Encontro” e a conferência da população escolar em que foram aplicados conhecimentos adquiridos, numa situação de pura emergência. Aliás nos ensaios, no final do ano lectivo, tiveram resultados positivos e com boas esperanças para o futuro.
A seu tempo, segundo nos pareceu ouvir do Inspector Vilaça dos B. V. de Viatodos, será apresentado um estudo em resultado das diligências para o desenvolvimento deste conhecimento, aos alunos das Escolas do Ensino Primário, se possível, integrado no currículo escolar.

Subsídio aos Bombeiros Voluntários de Esposende
A Câmara Municipal de Esposende, conseguimos saber, deliberou em reunião do Executivo, atribuir um subsídio de 17 500 euros; a decisão, constatamos, foi publicada num dos jornais regionais; Verificamos que a verba noticiada tem como finalidade, dar apoio a esta Corporação.
De facto, segundo o teor da notícia, refere tratar-se de verba idêntica à de anos anteriores e com o mesmo objectivo: de apoiar as actividades dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Esposende, verba que por tradição é retirada do orçamento do Município; por outro lado, será de apoio às suas actividades, nomeadamente, para: aquisição de viaturas e de equipamento de socorro e contra incêndios.
Artur L. Costa

quinta-feira, 17 de julho de 2008

FILATELIA farol de esposende em selos postais

Filatelia
FAROL DE ESPOSENDE EM SELOS
Entrou recentemente em circulação, vários selos postais relativos aos Faróis e Vigias da costa portuguesa, entre eles, o de Esposende, instalado no antigo Forte da Barra, denominado S. João Baptista. A par dos selos, um livro descreve, em resumo, o historial e a missão na actualidade.
A propósito, diremos que há textos sobre a sua história, embora constitua “instrumento” sobre cada um deles, da missão de guia e de vigia à navegação; os textos, sobejamente conhecidos e de vários autores de Esposende, alguns dos originais publicados em “Jornal de Esposende,” da autoria de Belemino Ribeiro, de que se destaca, em especial: a retirada das buzinas que funcionaram por ar comprimido, por máquinas aí instaladas no edifício; o varandim de ferro que protegia o equipamento que encimava um cilindro com mais de 22 metros de altura, enquanto o sinal sonoro montado no molhe norte da barra de Esposende, passou a sirene, substituindo as fortes buzinas que incomodaram muita gente, sobretudo, veraneantes.
Todos os novos sistemas funcionam automaticamente, devido aos novos equipamentos aí instalados.
Sobre este tema há muito que contar; porém o espaço de que dispomos, deixa-nos para mais tarde a oportunidade de publicarmos o seu historial, bem curioso e interessante, o mais completo possível.
Artur L. Costa, Esposende

BANCO DE PORTUGAL LANÇA AVISO

BANCO DE POTUGAL LANÇOU AVISO:
O Director do Banco nacional, pela voz do Dr. Victor Constâncio, refere que espera-nos “crise ainda pior… nos próximos tempos; é o que se lê e se ouviu na comunicação social nacional, entre 15 e 16 de Julho/08, a propósito do “Estado da Nação” que deveria ser discutido na Assembleia da República.
O futuro negro da economia portuguesa pois, “previsões do Banco de Portugal são mais pessimistas entre todas as já conhecidas.”
As causas e os efeitos dizem que a inflação vai ser de 3%, não permitirá aumentos salariais e o crédito a particulares sofre uma “desaceleração e baixou para 7,7%”.
Esperemos que a crise, mais uma vez, contorne, ainda que subtilmente, os mais pobres e desafortunados: outros melhor posicionados, que venham a suster esta situação de que os pobres ou os menos abonados não têm alguma culpa.
Artur L. Costa, Esposende

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Nos Velhos tempos



Por :Artur L. Costa
NOS VELHOS TEMPOS…
No deambular pelas velharias que o pó faz esquecer nos armários e gavetas, despertou-nos uma enorme curiosidade: a fotografia encontrada junto de outros papéis fez-nos procurar saber o que representava.
Com efeito, o nosso Paulo, depois de muito insistir na identificação dos atletas ali fixados, conseguiu recordar o que muita gente já esqueceu. E fomos longe, pois foi um regressar ao passado, afinal tão perto, era o regressar aos velhos tempos.
Então, identificamos e bem, a Profª. Borda Finisterra, sobrinha de Antonino Borda que vivia no Cais e pegado aos Bombeiros, sempre ligada ao desporto escolar, acompanhada de 12 atletas que foram participar num torneio de râguebi (desporto nascido numa cidade inglesa chamada Rugby, junto do rio Avon) adoptado em Portugal, depois do 25 de Abril de 1974. Pela foto fica a saber-se que o local é o Estádio Nacional, Lisboa.
Ora, tudo isto trouxe-nos à memória, as carinhas larocas dos nossos jovens fãozenses e vamos citar os que conhecemos: Mandinho, Zé Bandeira, Eurico Careta, Tino Carriço, Gastãozinho, Vau do Arménio, Rui Campinha, Jorge do Correio…
Não sabemos que resultados trouxeram para casa, mas o que importa, é mostrar até onde foram estes valentes, num período de reviravolta no Portugal democrático. Convém, todavia, aprofundar o possível sobre essa participação cabendo-nos fazer acreditar, que teriam sido “mais ou menos”…
Á noite, nos quartos, o barulho dos fãozenses atraiu outros atletas, por acaso de haterofilia, estrangeiros e de porte descomunal. O incómodo levou a uma chamada de atenção, aos nossos atletas que os portugueses ficaram de tal modo impressionados pelo corpanzil dos reclamantes que o melhor era calar.
Representavam a Escola Preparatória António Correia de Oliveira, Esposende . Não surpreende que á data, esta modalidade desportiva, no pós 25 de Abril/74 era a grande novidade, onde se julgava que teria futuro, considerando a média das idades dos atletas (16 anos) o grupo estaria influenciado por Júlio Faria, um apaixonado por tais novidades dessa época. A ideia, porém, sabe-se, “não pegou” e cedo veio a ser esquecida.
Em 2008, tantos anos já passados, destes 12 atletas bem intencionados que será feito deles? Onde param e se gostariam de ver esta notícia e a conversar sobre outras peripécias “gostosas”, hoje sucesso ou fracasso, e a causa de tudo ter desaparecido da memória; e onde pára a hilariedade dessa época, o convívio, entre outras brincadeiras.

terça-feira, 8 de julho de 2008

FESTAS DEDICADAS À SENHORA DA SAÚDE – FESTAS DA CIDADE EM ESPOSENDE
No aviso inserto no boletim de informação paroquial, de 06 a 13 de Julho de 2008, com surpresa nossa, diz o seguinte:
“Embora com algum atraso e com o programa por definir, a Comissão de Festas da Senhora da Saúde vai começar a fazer o peditório esta semana (em curso – o6 a 13 de Julho). Pede-se a compreensão e a colaboração de todos, se queremos a festa. Caso contrário, de futuro, não a faremos.”
Ora, a situação não é de novidade. Outras vezes sucedeu e nem por isso a devoção à Senhora da Saúde deixou de ter as atenções das gentes de Esposende.
Conhecemos bem a história das festas, já centenárias e nem por isso deixamos de as ter. A história que, em tempos fizemos exaustiva pesquisa, trouxe algumas novidades. Por isso, vamos lançar esta curta história, para que sirva de exemplo a quem pense que Esposende já se esqueceu.
FESTAS DA SENHORA DA SAÚDE E SOLEDADE: ROMARIA OU ACONTECIMENTO LOCAL!
Vai para quatro anos que se coligiram apontamentos e notícias dispersas sobre as festas a N. Srª da Saúde e Soledade, imagens que se veneram na Capela situada no limite nascente da cidade com o lugar de Góios, Marinhas.
Estamos perante um fenómeno religioso que o lado profano se aproveita para divulgar Esposende? Será, também, o lado comercial para se promover Esposende e o seu concelho, de parceria com o Turismo? Estamos a valorizar a faixa litoral do Distrito de Braga?.
As festas na cultura e na história

Manuel de Boaventura, o escritor regionalista que nos deixou trechos de bom recorte literário, etnográfico e de história, enquanto detido como “conspirador e reaccionário”, entregue ao poder militar viu as festas à Senhora da Saúde de modo carinhoso e enternecedor. E disse, então:
“O dia 16 de Agosto de 1912 foi uma sexta-feira – dia magro, dia fatídico”.
Não esquecerei nunca esta data. Ela marca na minha vida íntima um sulco profundo, uma nova etapa”.
“Nas vésperas, 14 e 15, realizaram-se em Esposende e Marinhas as festas da Saúde – dois arraiais de retumbância que chamam à foz do Cávado alguns milhares de forasteiros”.
“A Saúde é uma festa muito pitoresca como afinal todas as romarias do Minho. Nas Marinhas, o terreiro, ensombreiado pelas australias e acariciado pelo canto monótono duma fonte de boa água, tem a vizinhança amiga de copas e bouças de pinheiros. Rodeiam-no campos de cultura, quintais cuidados, onde os lateiros e os plátanos verde louros. Formam caramanchéis impenetráveis ao sol ardente do estio; casas brancas destacadas com verdura dos milheirais e moinhos de vento, de asa aberta sempre a correr. Depois o quadro é emoldurado dum lado pela montanha do Faro, com o poético penhasco de S. Lourenço a cavaleiro e a pequena capela – guia branca há séculos no alcondorado montilhão – servindo de remate, de guia, de fanal”.
“E sobre a festa na sede do concelho, diz Manuel de Boaventura: Em Esposende os festejos têm outro aspecto. São mais urbanos, mais brilhantes. Não os caracteriza o bucolismo das Marinhas; mas em compensação tem iluminações deslumbrantes, vistoso fogo de artifício, serenatas e regatas no Cávado”.
“Coisas caras!”
Este ano as decorações eram dum bom gosto notável. Toda a avenida fronteira e a rua que lhe serve de prolongamento estavam engalanadas com desusado luxo. Havia arcarias bizantinas pintadas sobre forro de pinho; bandeiras nacionais e galhardetes drapejando em mastros esguios pintados a oca; e festões de flores pendendo das hastes das flâmulas”.
“ Depois de tudo isto estava pejada de copinhos, de balões multicolores, de tigelinhas formando um túnel luminoso que de noite produzia um efeito magnificente, cheio de feérismo e magia.”
“ No passeio central formigava a multidão, onde senhoras de toilletes vistosas, punham uma nota fina de distinção.
“Ora, nesse dia 14 de Agosto, fui a Esposende ver a regata. Achei interessante. O clube Fluvial Esposendense desafiava o seu congénere de Viana. Houve também uma corrida de profissionais entre marinheiros da armada e marítimos.
“Muita dessa gente assistiu a esse certame, em verdade digno de ver-se. Findo ele, o povo, com a música à frente, encaminhou-se para o terreiro”.
“Tardejava. O sol decaía no poente, em fogacho, Uma leve nortada tremia na folhagem e nos balões das faias e das australias; nas bandeiras e nos balões venezianos”.
“Durante uma hora deliciei-me com a audição de boas peças de música. Entretanto cavaqueava com amigos. Dizia-lhes das minhas e ouvia as deles”.
“Eram assim as festas da Saúde, de Esposende, no ano de 1912. Por isso, os desafios às sucessivas comissões iam no sentido de mais e melhores, atraentes, capazes de fazerem esquecer as agruras da vida”.
“Um ano após a colocaçõ da imagem de N. Srª da Saúde na multisecular capela de S. Sebastião, a festa tomou outro nome (Senhora da Saúde), assumiu as proporções e as caracaterísticas de grande romaria do Minho e veio a chamar-se Festas da Vila”, assim se inicia a resenha histórica das festas em honra da Senhora da Saúde, publicada hà quatro anos.
Novo ciclo de festas se inicia, depois desta alteração, embora a história seja longa, não fastidiosa; contudo, este texto de Manuel de Boaventura, detido por razões políticas, é um desfiar de saudade e de pura devoção.
Então, as festas têm início em Agosto de 1902, prestes a completar os cem anos de existência. Aliás, o primeiro programa anunciador do acontecimento, dizia: “Esposende, a formosa rainha do Cávado prepara-se para esta festividade não deixe a desejar aos inúmeros forasteiros que, concerteza, acorrerão a ela, a gozar os festejos preparados”. Aliás, neste mesmo ano, dado o relevo das festas e do respeito pelas regras a que obedeciam, mereceu um tratamento preferencial e daí ter sido “concedida licença de dipensa de abstinência de carne para os dias 14 e 15 de Agosto, para todas as pessoas que a esta vila concorram”.
As festas, com o correr dos tempos melhorou substancialmente e passaram a designar-se Festas da Vila.
Outro dos acontecimento, era o mastro anunciador das Festas, que se erguia á entrada do recinto, o Souto da Senhora da Saúde, uma festa em preparação de outra maior.
Conta-se que, em 1955, quando António Viana Vilas Boas pertenceu à Comissão, valeu a fixação do mastro, sempre difícil de erguer e de o fixar, o guarda fios dos CTT, Manuel Neiva Júnior.
Vale a pena referir o desentendimento entre os membros da Comissão de Festas. É que”o prestígio das Festa aumentara durante muitos anos até que, a partir de 1943, o prestigio diminuiu e deixou de pertencer ao grupo de festividades de interesse, ,perdeu muito do seu valor. Por isso, neste ano, “profundo desentendimento entre o elementos da Comissão suspendeu a festa, limitando-se a pequeno arraial no jardim Dr. Fonseca Lima e às cermónias religiosas, estas organizadas pela Confraria.
Ficou me em memória : em choque com o Lando Barbeiro, desmanchei o joelho direito…

sexta-feira, 4 de julho de 2008

memoria joao vale ferreira

Em Memória de João Vale Ferreira:
Lançamento do livro, - ” Dicionário: uma palavra ou expressão para cada letra”: um ano depois da sua morte
Por: Artur L. Costa
Um evento de tomo ocorreu na data certa, de impacto para sempre:
No dia 9 de Julho de 2007, em Barcelos, no decorrer da 25ª edição da Feira do Livro, iniciativa da Câmara Municipal, que autarquia e Tertúlia Barcelense aproveitaram para lançar a última obra de João Vale Ferreira, já falecido.
Foi uma surpresa, bem agradável, mas não evitou, com vista à saída do livro, várias diligências por entre os amigos e os admiradores pois, a oportunidade era a ideal para assinalar o acontecimento. Barcelos perdeu um intelectual “de classe”, seria imerecido esquecer tamanho vulto. Tal como no passado esta figura de intelectual, de barcelense e de jornalista, amigo de seu amigo, ainda vive na memória de quantos o conheceram e dedicaram uma amizade sem quaisquer dúvidas, além do seu valor de Homem, que teve lugar a apresentação pública do último livro, com um cenário bem apropriado: a Feira do Livro de Barcelos, já com 25 anos de idade, além de boa moldura de amigos e admiradores.
O orador escolhido para evocar João vale Ferreira foi o Padre Carlos Vaz, Professor da Universidade Católica que, letra a letra, como se fossem temas poéticos e de prosa, fez os comentários sobre a obra do falecido, terminou com o grego e o latim e bem assim, da sua influência na língua portuguesa, por especialistas e de versáteis professores no uso dos vocábulos.
A recordar a figura do homenageado, Eduardo Costa, da CORAZE, recordou alguns aspectos do companheirismo e do apoio em várias situações, além de saídas até ao Brasil, sempre em defesa da nossa língua; Alice Morais, em representação da Tertúlia Barcelense, fez o agradecimento das ajudas e dos apoios que possibilitaram a saída desta obra de alcance histórico na cultura barcelense; Victor Pinho, Bibliotecário da Autarquia local, amigo e muito próximo de João Vale Ferreira. Na sua dissertação, em tom de panegírico, fez uma retrospectiva das actividades do homenageado ao longo dos anos, com passagem obrigatória pelas acções desenvolvidas em áreas da sua especialidade. Era obrigatório, sem dúvida, abordar aquelas onde a sua iniciativa ficará na história: revista Escolar, em Monserrate, Viana do Castelo; Amanhecer, Escola Secundária de Barcelos; Diferença, Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos; Avenida do Minho, Escola Secundária Alcaides de Faria; foi co-fundador de Falcão do Minho; desempenhou funções de direcção: IPIR (Instituto Português de Imprensa Regional que dinamizou; Círculo Católico de Barcelos, Academia de Música e fundou a Tertúlia Barcelense; Provedor da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos; participou em debates sobre a língua Portuguesa e sobre novas tecnologias da Informação; participou em debates, nas deslocações ao Brasil, para esclarecimentos e defesa da língua portuguesa, das mais faladas no Mundo. Estamos pois, com Barroso da Fonte, quando cita o valor do Homem e do intelectual barcelense, de quem fomos amigos, quando recorda João Vale Ferreira, figura carismática, (como referimos), em Poetas & Trovadores, publicação de que é Director. Merece pois, as palavras que lhes dirigimos.
Deixou obra, como docente e orador, amigo e poeta de todas as horas. De facto, como disse um dia: “Envolto em dura ternura/ Impelido por força violenta,/Que no mais profundo do âmago,/ assentara arraiais,/ Parti,/Na noite do tempo,/Ofegante enamorado,/ Em busca do tempo sem noite…”
É que, o livro “deixado” aos amigos entrou no mercado, na convicção do seu êxito, como tantas outras já lançadas. O “Dicionário”: uma palavra ou expressão para cada letra”, tem boa apresentação, caracteriza o seu autor e constitui justa homenagem a quem tanto batalhou na defesa do bom português. Mantemos a nossa afirmação, ao tempo: ” Morreu o Homem, mas o Poeta, o Amigo intelectual, Não!.. ainda vive no âmago de cada um de nós.
Artur L. Costa, Esposende

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Projecção de imagens sobre as actividades do Clube, no 30º ano de fundação rotária
Fez parte do programa da reunião festiva sobre o 30º ano de fundação do Clube rotário de Esposende, uma meticulosa actividade do Clube aniversariante que seria injusto olvidar essa particularidade
Assim, foi possível avaliar quais as actividades ao longo do ano, mandato de Adelino Marques, com a presença do Governador Rotário do Distrito 1970, Bernardino Pereira, considerando-se relevante a sua organização, sendo de se destacar:
Atribuição de cadeira de rodas para deficiente do concelho de Esposende; concerto de solidariedade para as obras do futuro Museu Marítimo, com o donativo de 1.113,00 euros; a campanha do banco de leite para crianças, roupas, chá de angariação de fundos; prémios escolares os mais estudiosos, além de bolsas de estudos; adesão do Rotary à rede social de Esposende; Miguel Torga no I Centenário; figuras típicas, marcos e marcas que fizeram história; Caminhos de Santiago; Esposende a Terra e o Mar, a erosão marítima pelo Eng.º Oliveira Martins; Parlamentares de Braga unidos pelas obras da Barra de Esposende; Rota do Artesanato, com publicação de livro sobre o tema; convívios de Amizade e companheirismo, pela solidariedade, em reuniões de companheiros, com recepção nas suas residências; magusto e sardinhada, evento integrado no capítulo anterior, como exemplo de companheirismo e solidariedade; Geminação com Bayonne Biarritz – Adour; Homenagem a ex- companheiros falecidos com celebração de missa; 1º Conselho Director e 30º ano de fundação do Clube, com Visita do Governador Rotário; Homenagem ao companheiro sénior, Dr. Agostinho Reis.
As manifestações aqui referidas, em resultado da projecção de filme preparado para esta reunião festiva, teve grande impacto entre os convidados e companheiros presentes, com assentimento de que se cumpriram os preceitos estatutários desta entidade, que tem procurado desenvolver actividades que justificam a sua continuidade.
É oportuno, por isso, salientar as acções organizadas e com os objectivos previstos no seu estatuto social, que pelo acompanhamento feito ao longo destes 30 anos, beneficiaram Esposende, comunidade que se tem desenvolvido a par do seu historial.
Nova fase se iniciou. O elemento feminino, sempre atento ao evoluir do Rotary espalhado pelo Mundo, tem manifestado interesse na sua continuidade, com direito a ocupar um lugar compatível com a sua sensibilidade, junto das populações.

Artur L. Costa
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDE
Actividades no 1º semestre/2008 – registadas 11 mortes; chegou o momento de se contratarem piquetes permanentes?
Por: Artur L. Costa, Esposende
No decorrer do 1º semestre findo, conforme informação a que tivemos acesso, os Bombeiros Voluntários participaram em actividades que envolveram vários dos serviços, para o efeito habilitados, para socorro às populações.
Contando com duas chamadas falsas e de mortes súbitas, o mapa é bastante elucidativo quanto aos serviços prestados: 5740 de total de intervenções e de 149718 quilómetros percorridos com as viaturas, sendo utilizados o correspondente a 8.333 homens, com o apoio de 584 viaturas, saídas do quartel. Sobre incêndios, subdivididos em Rurais (14); urbanos e outros, incluindo transportes e industriais (10)
A lista de socorros é vasta e diversa, em que os acidentes rodoviários aparecem em grande número: 72, referentes a despistes, atropelamentos e colisões; 2 acidentes fluviais e 6 no trabalho.
De assinalar , ainda, a área ardida com fogos rurais, terrenos incultos, foi de 6.262 hect.
Assim, atendendo à dificuldade de recrutar pessoal bombeiro, para socorros nas várias frentes no Concelho, os responsáveis começam a ter preocupações pois, não será fácil prepararem-se jovens, a fim de se ocuparem neste tipo de serviços. As faltas já começam a notar-se, sabendo-se que a emigração está a provocar abandono o que poderá influenciar o próximo recrutamento de jovens.
Os resultados e os números merecem atenção e estudo face a tais dificuldades no recrutamento de Bombeiros, isto é, Voluntários ou contratados!
Artur L. Costa,

terça-feira, 1 de julho de 2008

Em BARCA DO LAGO - (ESPOSENDE)
Menina de oito anos morre afogada
A falta de sinalização no troço do rio Cávado, em Barca do Lago, Esposende, poderá ter causado a morte de criança.
Seriam 15h50 da tarde de 28 de Junho, domingo, quando os veraneantes do areal de Barca do Lago foram alertadas para o repentino desaparecimento de Soraia Cunha, oito anos, de Vila do Conde e que se encontrada no local acompanhada por familiares, quando junto ao rio.
Alertados os socorros, compareceram no local elementos dos Bombeiros Voluntários de Fão e de Esposende. As respectivas equipas de mergulhadores iniciaram, de imediato as buscas no lençol de água junto a Fonte Boa, que além de ser profundo, eram escuras por efeitos da poluição que se julga serem provenientes de regatos próximos do rio Cávado.
Segundo informação dos B. V. de Esposende, a profundidade é desmesurada, não há sinalização e os riscos são enormes para nadadores experientes, muito mais para crianças.
O Comandante Juvenal Campos terá informado, ainda, o provável afastamento da criança de junto à margem, facto que terá acelerado o seu desaparecimento nas águas. Aliás, o resgate do corpo teria levado cerca de 90 minutos, o que era de prever, devido às condições do local.
O pesar pelo afogamento da criança provocou, como é de prever, muita preocupação dos familiares comovidos, que tiveram de ser assistidos, em local.
O nosso alerta para as autoridades policiais e marítimas, quanto aos riscos pela falta de sinalização deste perigoso troço do rio Cávado, de tempos antigos, melhor tratado e sinalizado, mesmo para trânsito de embarcações.

Artur L. Costa, Esposende




INCÊNDIO EM SERRALHARIA, DE FORJÃES
Pelas 5h50 de sábado dia 28 de Junho, foi dado alarme para os B. V. de Esposende, para incêndio que lavrava em Forjães, lugar da Estrada.
Chegados ao local, os bombeiros atacaram o incêndio que teve origem em local onde havia bastantes resíduos da serralharia. Embora fosse difícil avaliar as causas, julga-se ter havido auto ignição de tais resíduos em contentor metálico, o que poderá minorado os efeitos e os estragos no ,local, isto é, a chegada tardia de socorros. E o incêndio poderia resultar em maiores estragos e rápida propagação.

Artur L. Costa, Esposende