segunda-feira, 27 de abril de 2009


CORONEL BENTO LOPES DA COSTA
Faleceu há 10 anos – Uma saudade
Na edição de 24 de Abril de “Jornal de Esposende”, de que fui fundador e afastado pela “força” e pela intriga, pelo desaforo e pela ganância, cujos restos esvoaçam, ainda, por todos os cantos de Esposende, hoje cidade.
O Dr. Bernardino Amândio, um esposendense inigualável na defesa da sua e nossa terra, recordou o “bom e infatigável” esposendense, quando menos se esperava. É que, afirmou o seu grande amigo Dr. Amândio: tenhamos paciência pelas faltas cometidas por gente deste tipo e que “os tartufos” persistem imitar, porque a quem tanto se esforçou a desembolsar para bem do património local, este gesto diz-nos muito, é um bom prémio.
Obrigado Dr. Bernardino Amândio. E que o Santo Nuno de Santa Maria nos proteja, vida fora.
Artur L. Costa, Esposende

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Rodrigues Sampaio - Origens


Sobre Rodrigues Sampaio escreveram: Dr Bernardino Amândio, Dr António Maranhão Peixoto, Dr Penteado Neiva e o Professor Doutor Franquelim Neiva Soares, natural da freguesia de Mar.
Será destes autores que aproveitaremos alguns dos elementos relacionados com a figura do proeminente jornalista político do século XIX e nosso conterrâneo.
Nasceu em S. Bartolomeu do Mar em 25 de Julho de 1806, onde teve formação durante a infância, e cedo revelou qualidades, onde procurou auxiliar o pároco nos actos litúrgicos. Cedo, também, saiu da terra natal em busca de novos horizontes, embora descendente de família de parcos recursos económicos. Frequentou o seminário e recebeu lições de sacerdotes de Belinho e de Marinhas até próximo de receber ordens maiores que nunca lhe foram dadas, mercê do seu fervor liberal.
A sua formação e a cultura são quase exclusivamente de âmbito eclesiástico. Mas, o seu tirocínio jurídico em Barcelos, na casa do sacerdote e canonista liberal Manuel José Ferreira Tinoco, dera-lhe a bagagem que serviria para travar a luta e a subida ao longo da vida. É que, a aprendizagem clerical, com vastos conhecimentos de latim leva-o a dominar a consulta de vários autores, daí resultando uma total doacção à causa liberal e conseguir, assim, um sentido mais combativo na busca de outros e superiores ideais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Nuno Alvares Pereira




NUNO ÁLVARES PEREIRA – “o santo monge” de Portugal

A partir de 26 de Abril corrente, depois de canonizado pelo Santo Padre Bento XVI, haverá mais um Santo em Portugal: Nuno Álvares Pereira, figura histórica, de guerreiro que soube colocar os superiores interesses da Nação acima das suas conveniências…”
Os Bispos Portugueses, numa Nota Pastoral inserta em, “Acção Missionária” de Abril/2009, traçou o perfil desta grande figura da história de Portugal, que dedicou toda a sua vida ao serviço da Pátria.
Nuno Álvares Pereira, nasceu em 1360, deu origem á Casa de Bragança, foi militar e, após a viuvez foi membro da Ordem do Carmo; faleceu a 5 de Janeiro de 1443, com 83 anos, sepultado no Convento do C armo, que mandara construir.
Assim, segundo a nota pastoral citada, destacou-se pela sua condição humana de Santo que evitou fazer valer os seus títulos de nobreza ,prestígio e riqueza, optou pela entrada na Ordem dos Carmelitas e partilhar os seus bens pelos mais pobres.
Foi um homem de Estado que soube colocar os superiores interesses da Nação acima das suas conveniências, pretensões ou carreira. Enfrentou, por isso, enormes desafios sociais e políticos da Nação; coroado de glória com as vitórias alcançadas, Senhor de imensas terras, entendera despojar-se dos seus bens e optou pela radicalidade do seguimento de Cristo como simples irmão da Ordem dos Carmelitas.
Enviuvara muito cedo, mas vendo consolidada a paz no Reino de Portugal, decidiu dedicar-se aos valores do Evangelho, sobretudo à prática e ao auxílio dos mais pobres; tomou então o profeta Elias e Nossa Senhora como modelos no seguimento de Cristo. Por ser Santo, foi elevado aos altares de Portugal.

terça-feira, 7 de abril de 2009


DR ALBINO PEDROSA CAMPOS – DA SAUDADE

Ao tempo, perdemos um bom amigo, quando ocorreu o seu passamento, aos 2 Maio de 2006 ; ficou-nos a saudade.
Nascido em Barcelos em 1931, veio parar a Fão, onde seu avô materno procurou ministrar os ensinamentos para enfrentar a vida e a história desta ancestral localidade da beira-mar de Esposende.
Casou com uma fangueira da qual recebeu uma prole admirável: nove filhos e 20 netos.
Professor nato, licenciou-se em filologia clássica, fez curso de Ciências Pedagógicas e de Histórico Filosóficas em Coimbra. No Porto, frequentou o estágio Profissional clássico e o exame de Estado de Professor efectivo na Póvoa de Varzim e Esposende.
Da sua passagem por vários cargos, de acção activa na sociedade onde se inseriu, proferiu numerosas conferências sobre variados temas relacionados com a sua especialidade académica. Publicou, também, várias obras entre as quais a história de Fão tendo assinalado a presença, nesta região da presença de judeus no seu repovoamento, em 1412: a sua veia poética ficou bem vincada, tendo publicado, quer ensaios, quer poesia, em vários jornais e revistas locais.
Há, muito mais para se identificar este amigo, afinal, com afinidades com meu pai, quanto a local de nascimento.