quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FERIDOS NACIONAIS



Na sessão da Assembleia da República 29 de Novembro, foram alterados os subsídios de Natal e de Ano Novo que provocou acesa Polémica entre os Deputados dos Partido Políticos.
Aclaradas as circunstâncias económicas e financeiras, ficou aprovada a moção defendida pelo Partido Socialista. Assim, no corrente ano será pago subsídio de Natal, e posteriormente, o outro subsídio, acrescido de ½ hora mais de trabalho conforme acordo entre os deputados presentes, em período de fim de ano corrente.
Nesta mesma Assembleia veio a propósito os dois feriados considerados prescindíveis de que destaca: 5 de Outubro, que se destaca por ser relacionado com a restauração da República; também, o religioso, dedicado a Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal,a 5 de Outubro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eleições na Misericórdia de Esposende, ainda este ano….

Conforme panfletos distribuídos anuncia as Assembleias durante as noites anunciou as Assembleias Gerais previstas na Lei, para levar a efeito as Eleições de corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Esposende. Aliás, em tempo oportuno demos notícia sobre este acto; aliás, reputamos de muito interesse, para a sobrevivência da sua actividade, no Concelho. De facto, a situação social e económica no País, entre outros na União Europeia, preocupa as populações, carecidas de apoios para cuidar da vida e da saúde da nossa gente. As eleições têm data prevista, para Dezembro próximo. Aliás, o passado, pelas informações colhidas, esta situação crítica vem de anos anteriores. Caberá ao futuro Provedor, dar bem conta da missão e para o qual, numerosos irmãos estão confiantes, em corrigir os defeitos do passado.

sábado, 12 de novembro de 2011

GRANDE MAGUSTO EM OFIR – ESPOSENDE

GRANDE MAGUSTO EM OFIR – ESPOSENDE
No dia 9 Outubro, em curso, realizou-se o Magusto Anual para Idosos do Concelho de Esposende, que teve o apoio e a colaboração da Câmara de Municipal, cuja finalidade seria uma forma de contactos com outras gentes do nosso Concelho; veio a ser o reforço do conhecimento de muitos dos esposendenses que ainda mal se conhecem. Só este facto seria o suficiente para nos encontrarmo - nos por mais vezes, em local apropriado, para todos se conhecerem, ainda melhor. Feitas estas considerações, quanto interesse aqui referido, depois de abrigados pelo Pinhal dos mais conhecidos a Norte de Portugal. Presentes, segundo informações colhidas, mais de 200 pessoas e de várias estagiárias vindas de Viana do Castelo, bem protegidos por forças de segurança, onde funciona a PACHA, instalações cedidas para este evento. Presentes, como se disse, muita gente, bem disposta e folgazã .Tudo decorreu bem e, conforme tivemos ocasião de apreciar, de tal modo que pediram, muitas vezes: organize-se outro, em tempo próximo pois, todos merecemos e nada melhor que pôr tanta gente em boa disposição pois, em cada freguesia, existem instalações para este fim, isto é, pôr tudo em rodopio dançante. Para isso existe o Magusto, entre outro tipo de evento tradicional que dispõe os convidados em boa disposição. Das freguesias presentes, parece-nos, compareceram representantes da grande maioria das organizações pelas freguesias. Até este pormenor elogia a organização que reflecte, é bom de ver, o efeito social Artur Costa, Esposende

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A FUNDAÇÃO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

A FUNDAÇÃO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA
DE ESPOSENDE – RESUMO HISTÓRICO
Nota: Não tem data nem assinatura do autor; coordenação, de Artur L. Costa
Hoje é vez de apresentarmos o resumo histórico da Santa Casa da Misericórdia, das mais antigas da Cidade, pois tem a idade do Foral.
A elevação de Esposende a Vila, por Foral de 19 de Agosto de 1572, está justificada a mercê concedida por D. Sebastião: pela sua zona portuária, pelo centro urbano em crescente desenvolvimento, mais as potencialidades rumo ao futuro.
A realidade observada permite nova versão: a Santa Casa da Misericórdia, mais precisamente, a 15 de Agosto de 1579, coincidente com a data em que o Cardeal – Rei D. Henrique, a conceder o Alvará régio deferindo a petição de oficiais da Câmara de Esposende, de ”edificar na dita Vila igreja e casa da Misericórdia , porque tais instituições eram o símbolo e sinónimo de progresso. Assim aconteceu.
Á medida que apareciam novos povoados, cujo desenvolvimento e progresso eram reclassificados, o exercício e a prática das catorze obras e misericórdia, compromisso legado e assumido a longo os séculos, desde 1498. Era chegado o momento de Esposende, quando a Rainha D. Leonor, de colaboração de Fr. Miguel Contreiras, foi instituída a Real Casa da Misericórdia de Lisboa.
Foi em 11 de Outubro de 1590, por Alvará de D. Filipe I, é concedido pelo monarca “que o provedor e irmãos da casa da misericórdia da dita vila possam usar os privilégios que da misericórdia de Lisboa”.
De anos anteriores existem doações de prédios à Misericórdia de Esposende, com especial destaque para a doação de bens feita por Manuel Gil e sua mulher Catarina de Faria, Gregório Gil e de sua mulher Isabel de Gouveia, Gaspar de Barros e sua mulher Filipa Cardosa, António Dias e sua mulher Isabel Gil e Mariano Ribeiro, solteiro, “homem que passa de vinte e cinco anos” todos moradores em Esposende, em 25 de Junho de 1589, para fábrica da vista “nela se dizer missa”.
Outros privilégios se seguiram pelos nossos reis, como por exemplo, o “alvará régio de D. Afonso VI, de 10 de Julho de 1862, onde se refere a existência da Capela do Santo Cristo, reforçando a autonomia do Provedor e irmos da Misericórdia, na administração dos legados “que se deixavam à dita capela” e um outro do mesmo monarca datado de 5 de Dezembro de 1680, concedendo a imposição sobre o vinho vendido na vila, à razão de “trezentos e vinte reis por cada pipa”, para obras de reparação da igreja e casa da Misericórdia.
Ora, a principal actividade da Misericórdia consistia, em especial, na prática de obras de caridade sobre os mais carenciados, porque era esta a sua obrigação conforme estatutos e compromissos assumidos, quando estávamos nos séculos XVI e XVII. Era uso nas épocas, igualmente o culto da hospitalidade de peregrinos e passageiros que rumavam a Esposende ou tinha necessidade de aqui passarem; também, das inúmeras formas utilizadas para cozer e distribuir pão pelos necessitados, bem assim as esmolas distribuídas aos domingos; igualmente, das obrigações de “rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos, “curar enfermos e enterrar os irmãos falecidos.”
Outras obrigações eram impostas e, “desde o século XVII que a Misericórdia de Esposende teve sob a sua responsabilidade um hospital, cuja finalidade, de acordo com a práticas eram as obrigações consagradas e já referidas.
Importa salientar que após a privatização do Hospital Valentim Ribeiro, cuja história tem muito para se revelar, entre outras, a acção caritativa do patrono do Hospital, as dádivas obtidas, quer no decorrer da construção do edifício e sua conservação e como tal, a ampliação de prestação dos seus serviços, que se veio a estender a crianças na creche - jardim, o Centro de Apoio social destinado a idosos. Aliás, o Centro Social Ernestino Miranda, em continuação aos serviços prestados no decorrer da sua fundação, constitui, ainda, a sua principal componente religiosa (canónica, afinal) é, por isso o contexto sócio - económico de relevância para se justificar a elevação de Esposende a Vila e concelho por D. Sebastião, em 19 de Agosto de 1572. A instituição, a continuar, terá de merecer sempre atenções e cuidados na gestão permanente, também de acordo com estatutos e preceitos religiosos