sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Domingos L. Costa
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDE

Domingos Lopes da costa, oriundo do Concelho de Barcelos, exerceu funções de Farmacêutico na Póvoa de Varzim, tendo contraído matrimónio; veio para Esposende, sendo voluntário assumiu Farmácia na Rua Direita, onde exerceu idêntica função a que juntou outras de interesse social, entre as quais: dirigente no Esposende Sport Clube, no teatro e actos de variedades, fotografia, ensaísta, mas também nos Bombeiros Voluntários.
O seu espírito de colaborador e de Voluntário nas causas locais, aceitou entrar e inscrever-se no seu Corpo Activo, em 31 de Julho de 1931, sendo nomeado 1º Comandante, funções que exerceu com dedicação e muito aprumo, sendo condecorado com medalha de prata de bons serviços; nesta mesma data, foi instalado em Esposende o telefone público, na Casa Havaneza, de que foi funcionário superior, Ramiro de Almeida Cabral.
Decorridos cerca de três anos, 25 de Março de 1933, por razões particulares, veio a pedir demissão das funções que, segundo consta, por incompatibilidades insuperáveis com um dos chefes de máquinas, em 10 de Janeiro de 1933.
Surgiram outros problemas pelo que veio a assumir idênticas funções, Ramiro Cabral.
Convocada uma Assembleia Geral, para conferência e recepção de material dos bombeiros, efectuada no edifício, da Assembleia, presidiu o Dr. Sousa e Costa, tendo convidado para a Mesa: Domingos Lopes da Costa e Joaquim Nogueira Guerra, para Secretários.
Aberta a sessão, feita a leitura da sessão anterior e da proposta de Estatutos, um breve incidente interrompeu a sessão, prosseguindo após a retirada desta; por isso, efectuada a leitura dos respectivos Corpos Directivos ficou assim constituída: Presidente, Alberto Fernandes de Faria, Vice, Lourenço da costa Leitão; Secretário, Filipe D’ Almeida gomes; 2º Sec. P.e Adelino Lopes Pedrosa; Tesoureiro Álvaro Almeida Carvalhal e Tito José Evangelista; Assim, ficando constituída legalmente a Associação dos Bombeiros Voluntários de Esposende, anunciado a aceitação de inscrição de sócios e Corpo Activo, foi nomeado 1º Comandante, Artur Boaventura Rego; Manuel Fernandes, 2º Comandante e o Corpo activo: Eduardo Rodrigues Ferreira, Adolfo Leão Sousa, Francisco Vilas Boas, entre outros a serem publicados, em breve.
Constituída pois, a normalidade de situação criada, dado que o responsável exercia as funções de presidente do Conselho de Administração e de presidente da Câmara Municipal, terá declinado outras funções.

Artur L. Costa

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FARMACEUTICOS DE ESPOSENDE

Acaba De nos chegar um recorte de “O Novo Fangueiro”, mensário que se publicou em Dezembro de 1994, onde constam os nomes dos Farmacêuticos em serviço em Esposende.
Embora integrado em rubrica deste mensário de que fomos colaborador durante alguns anos, inclui todos os existentes no concelho de Esposende.
Em especial, o farmacêutico de Fão mereceu destaque e sobre eles diremos o suficiente para se emparceirar que os restantes, cada qual com a sua especialidade.
Assim, Celestino Gomes Pires, figura de respeito e da técnica apurada no ramo, culto era natural de Póvoa de Varzim, figura de muito valor social e de amizades de sobeja simpatia.
Confirma-se, tratar-se de personagem de muito valor, sociável e de muita dinâmica própria de inesquecível geração.
Apesar de imensas qualidades, Celestino Gomes Pires nunca teve lá grande tendência para fotógrafo; nem colaborou na revista “Esposende, Praia de suave Mar”, editada em Agosto de 1929.
Cabe esclarecer que Celestino Azevedo Pires foi co-responsável pela dita revista, conjuntamente com João Amândio, de “O Cávado; Domingos Lopes da Costa, com Farmácia na Rua direita, Esposende e Guilherme M. de Oliveira, tio da Família dr. Contin que viveu no Palacete da Avenida de Góios (Família Eurico Ratto).
Celestino Gomes Pires oriundo da Póvoa e Varzim, como se disse, aliou-se por casamento à família do Padre Francisco Giesteira, com morada na rua Barão de Esposende (Escola de condução), foi professor do Ensino Primário e atingiu a categoria a categoria de inspector, cunhado do Prof. Rodrigo, sendo o introdutor da fotografia em Esposende, e de que o Costa da Farmácia foi distinto aluno, tendo montado atelier com entrada pela travessa do Senhor dos Aflitos.
Cabe referir, ainda, mis outros Farmacêuticos: Manuel Monteiro, Farmácia Monteiro, na Rua Direita, em Esposende, e em Fão; Dr.ª Isabel Quaresma Gomes, também na Rua direita, Esposende, Dr. Queiroz, em Forjães.
Por terem sido, final, muitos os Farmacêuticos e diplomados (sem universidade, mas com habilitações próprias) houve quem tivesse a ousadia, para pagar favores, enganar as autoridades municipais, atribuindo alta condecoração a político manhoso e trambiqueiro, regressado de uma das antigas colónias portuguesas, desacreditado depois do 25 de Abril de 1954.
Coligido por Artur L. Costa

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

nesta fasederradeira de 2009

MENSAGEM DE NATAL A TODOS OS NOSSOS LEITORES
Nesta quadra festiva e que, ao longo destes dois anos nos procuraram para saberem das últimas notícias, aqui vai a nossa mensagem de agradecimento:
Agradecemos os votos formulados e, também, a leitura dos nossos textos, com os desejos de que a estrela que nos tem guiado simbolize a paz, harmonia e a união entre esposendenses de boa Fé.
Caminhemos com Deus, que é grande no universo de tantas desgraças, tragédias e as crianças abandonadas por gente sem escrúpulos. Por isso, desejamos neste novo ano que se aproxima, seja próspero e frutuoso, de unidade entre quantos sejam necessários para elevar ESPOSENDE. Bom Natal e Ano novo 2010.

Artur L. Costa, esposende

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TOPONÍMIA DA CIDADE: DISCUTE-SE OU RENOVA-se!
Há dias ouvimos na rua discutirem sobre a toponímia de Esposende, com justificada oportunidade. Qu’é feito dela?
Interrompemos e dissemos o que já fora dito a especialistas sobre esta matéria, considerando-se os documentos antigos encontrados entre outras velharias sobre Esposende.
Ora, uma vista de olhos, de novo sobre tais documentos, datados de Junho de 1950, quando era presidente da Câmara Municipal, o P.e Manuel Sá Pereira. Encontramos novidades, entre as quais, nomes de arruamentos já ultrapassados, existentes à data, com nomes de moradores e os números de polícia de cada um dos ocupantes; alterações a nomes de arruamentos, alguns com direito assim o entendemos, de reformular e aproveitar os novos arruamentos e pôr a toponímia com mais actualidade. O exemplo que se pretendia era, a Avenida Salazar, hoje a de acesso à praia e a marginar o rio Cávado. Curioso, esta estrada chegou a ser pista da Carreira de Tiro, de treino para os militares aquartelados no forte S. João Baptista, e agora Farol e sinal sonoro à navegação.
Pela parte que nos toca, com base em tais documentos, entre outros relacionados com gente de valor e naturais de Esposende, poderiam ser dados alguns passos para o efeito e renovar a toponímia mais de acordo com as listagens de notáveis de Esposende. Contudo, há um pormenor de muito interesse a considerar: a entidade responsável é a Junta de Freguesia de Esposende, sem a qual, a viabilidade deste tipo de trabalho pode nem começar.
Vamos aguardar e tentar o esforço para renovação da nossa toponímia. Quem vai matar este projecto!
Artur L. Costa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

BANDA D’ ANTAS, BOMBEIROS ESPOSENDE
No passado dia 31 de Dezembro, conforme notícia de “o Farol”, a Banda de Antas com programa bem delineado, foi pretexto para festejar o aniversário da sua retoma da actividade, em 1984. E, homenagear, ainda, “os bravos” da época.
Assim, manter em actividade, agora ligada à Associação dos Bombeiros Voluntários de Esposende, vai dar continuidade à segunda fase da sua recuperação.
A autarquia de Esposende, ciente das suas responsabilidades, no âmbito cultural e social, anunciou que vai disponibilizar 15 mil euros por ano e dar a continuidade a tão prestigiosa agremiação cultural e musical do Concelho de Esposende.
Benjamim Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal, agradeceu o apoio da autarquia e a João Cepa, presidente da edilidade esposendense.De realçar esta medida que garante continuidade d Banda de Antas.
MAQUETA SOBRE APÚLIA
Terminou em 3 de Dezembro o período de exposição da maqueta que reproduz a nova avenida do litoral da Vila de Apúlia, um trabalho dos alunos dos Cursos de Novas Oportunidades.
O trabalho exposto, de boa qualidade, reproduz a obra a executar e que, desde sempre foi reclamada pelos apulienses.
Durante largo período de tempo, aquela zona marítima, a melhor desta conhecida estância balnear do distrito de Braga, continua a lutar por melhores condições para, dessa forma, obter mais interessados na utilização desta praia. Parabéns aos alunos nos pelo trabalho executado.
Artur L. Costa
ESPOSENDENSES DA RIBEIRA OU…
Tive a oportunidade de passar os olhos pelos textos, amontoados no espaço da rúbrica acima titulada e do que apreciei, mesmo acompanhados de fotos caseiras, da intimidade, fiquei surpreendido.
Durante algum tempo vi sempre as mesmas caras e de comentários que nem assim, nem com outro estilo. Sobre este modo de se apresentar textos sobre a vida de cada um, parece-me, não é mais que o desejo ardente de aparecer na internet.
Mas, voltando ao tema, vejo dificuldades em perceber o objectivo desta ideia e qual a finalidade do projecto, quando nos parece que são sempre os mesmos a mandarem recadinhos de uns para o outros; Forjães, quanto se abe, nem tem Ribeira e o mesmo acontece com S. Bartolomeu do Mar, entre outras localidades do Concelho de Esposende.
A finalizar, parece-me que o melhor seria convidar as pessoas de modo a reunirem-se num socairo desta Ribeira Cávado e discutirem temas previamente combinados ou programados.
Seria interessante conhecerem-se e reparar, bem, cada um dos ribeirinhos. Que tal!
Voz do Além – Crónicas de Esposende, continua a tentar substituir os jornais que não temos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

IMPRENSA REGIONAL: QUEM A VAI ACUDIR? Aumenta o número de jornais de âmbito local e regional, que são obrigados ao encerramento por falta de condições

IMPRENSA REGIONAL: QUEM AI ACUDIR? brigados ao encerramento por falta de condições
Aumenta o número de jornais de âmbito local e regional, que são obrigados ao encerramento por falta de condições de sobrevivência.

Muito embora o arrastar de tais necessidades viessem de data anterior à crises económicas e sociais, nunca chegou a tais probabilidades de encerramento. Mesmo de longa data, caso do período de Salazar, nem por isso se fechavam jornais com tanta facilidade.
Dada a volta a pressupostos que poderiam levar a situações de crise, sempre foi possível ultrapassar, porque fechar um jornal era uma pedrada na sociedade, na cultura, no conhecimento de factos de interesse de cada localidade.
Os temas didácticos ou de aprendizagem dos mais jovens, tinham no jornal local, bastas vezes, o meio onde adquirir o conhecimento das coisas, nomeadamente, o âmbito público e do seu interesse, para a vida de cada comunidade.
Hoje, a pretexto de ninharias ou de vinganças impetuosas, sem outro fim que não o conhecimento público de quem manda e pode, para controlar a liberdade a que o cidadão pode ter.
Um Decreto-Lei atirou ao fundo a arma mais controlável de qualquer democracia. Quem terá interesse em dominar ou desfechar com dificuldades, para serem eliminados em curto espaço de tempo esta liberdade?
A União Europeia convidou inúmeros órgãos de comunicação social para, em conjunto, ultrapassarem imensas dificuldades quanto à circulação de órgãos de comunicação social brigados ao encerramento por falta de condições
brigados ao encerramento por falta de condições. Quem está interessado nesta situação e provocar o seu encerramento?
Artur L. Costa