sexta-feira, 28 de agosto de 2009

JSD FICA SEM CHEFE

É verdade porque o jovem, profundamente arreliado pelo sucedido, isto de ser obrigado d dizer adeus à JSD, não é matreirice destes tempos; os jovens têm a sua posição, onde quer que seja, e foi para esse lugar que o elegeram. Lamenta-se, mas o militante nº 4846 – 030604134, da noite para o dia, talvez por ser incómodo ou por nunca fazer nada de jeito, lá se foi borda fora! E esta, hei?

PSD ANUNCIOU PROGRAMA – Chovem críticas

Segundo notícia do JN-Porto, no essencial, o programa anunciado pela Presidente do Partido Social Democrata, Ferreira Leite, retiramos esta afirmação, com a qual, por questão independente, (neste momento é a única que podemos assumir, porque essa será a nossa missão de noticiarista), que transcrevemos: AMBIÇÃO, REALISTA; CONFIANÇA FUNDAMENTADA E CONSISTENTE; esperança assente na verdade. As três componentes que designam o que “Portugal precisa – hoje mais do que nunca”. É SÓ ISSO QUE O PSD SE DISPÕE A OFERECER, COM SENTIDO DE DEVER, ESPÍRITO DE SERVIÇO E ESCRÚPULO DO CUMPRIMENTO DA PALAVRA”.
Artur L. Costa

VERÃO JÁ DISSE: ADEUS ESPOSENDE!

A nortada fresca já deu os seus efeitos: muitos dos veraneantes começaram a retirar, muito embora a piscina continue a dar boa soalheira aos utentes.
De facto, este ano, pelos eventos aqui passados provocou uma autêntica “maresia de gente vinda de todos os lados e cá chegaram milhares de veraneantes do leste e do interior do Distrito de Braga, além de estrangeiros e portugueses, para o habitual gozo de férias. E, dos acontecimentos, a base foi, sem dúvida, as Festas da Senhora da Saúde e Soledade e, de intermeio outras, entre as quais: a parada das freguesias do Concelho de Esposende, Folclore nacional e sul americano, Equador e Argentina, onde o tango, é de âmbito nacional.
Entre outras coisas, houve desporto, ciclismo, concertos musicais de outras cambiantes, que na praça de Rodrigues Sampaio deu para enchente, isto é, houve concertos para ecléticos e de outras tradições, a que já ninguém se habituara; também, as Bandas de Música, a de Antas, ligada aos Bombeiros Voluntários, que até matou saudades com a exibição da Marcha de Esposende, da revista Esposende de relance, ainda dos meus tempos da autoria de Plácido Martins(das Finanças) e da revista do Armindo Duarte(dos CTT).
ESPOSENDE D´ONTEM; ESPOSENDE HOJE! Até quando…

Há dias fizeram-nos uma pergunta: “Que foi prometido p´ra hoje e o que fica em saldo p´ra amanhã?!
Os políticos para vencerem no seu protagonismo partidário, são inconcebíveis: promessas, muitas; o saldo, podem crer, muito mais...
Esposende, com Foral de D. Sebastião desde 19 de Agosto de 1572, cidade desde 1993, já lá vão 437 anos e, neste já longo percurso, muito aconteceu, salientando-se a “Tese do Porto de Abrigo( Mar) na barra do rio Cávado”, da autoria do Padre Jerónimo Chaves, divulgada por José da Silva vieira, barcelense e lutador incansável por Esposende.
Pois bem!
A polémica sobre o tema Porto de Mar, iniciou-se com o suplemento publicado no semanário “O Esposendense” nº 802, em 9 de Setembro de 1923,e destinado a ser discutido no Congresso do Minho pois, o litoral do Distrito de Braga era Esposende e serviria a todo o seu território. Todavia, percalços do destino, ( talvez), o Congresso foi adiado para 1924 e com ele a discussão das melhorias do Porto de Mar de Esposende. E o caso volta a ser protelado, passou de mão em mão e por numerosos governos, por executivos municipais, alvo de numerosas promessas, como ainda hoje acontece e nada se fez para dotar Esposende com as infra-estruturas portuárias suficientes para se elevar entre as demais do Distrito e romper o marasmo dos antepassados.
Ganhamos o Porto de Mar? Quem dera… !
Podemos ajuizar do esforço para se obterem dados para se fazer valer os direitos dos nossos antepassados, os tais 370 para 400 vizinhos juntos e arruados e de nobre casario, homens do mar, gente rica e abastada e a maior parte dela ao serviço de Sua Alteza por seu Porto de Mar, em que há setenta para oitenta navios grandes e mestres pilotos. Esta gente, assim, teria de se deslocar a Barcelos para cuidar dos seus problemas. Podemos, então, ajuizar do esforço desta gente para vencer dificuldades e barreiras difíceis de transpor. Deslocação a tão longe? Nem pensar… Já somos cidade e vamos continuar. Mas sobre a deslocação, vamos citar: porquê, demora de 32 meses para o Governo exarar despacho sobre a criação de um grupo de trabalho para estudo da barra do Cávado? Esperar 15 meses para exarar despacho para aprovar candidatura de projecto urbi-Esposende? E esta: O Secretário de Estado, ao tempo, Narciso Miranda, visita Esposende para ver em local o situação da barra do Cávado; e, de pronto, pelo que viu, disse: as “obras vão iniciar-se para a semana! “ Qual semana?
O texto acima referido, da autoria do Padre Chaves, é um documento histórico, elaborado com alma e muito cuidado, foi transferido para 1924… Até hoje, mais ninguém soube dele. Porquê?

sábado, 22 de agosto de 2009




AUTARQUICAS – 2009
TRIBUNAL DE ESPOSENDE HOMOLOGOU AS LISTAS

Consultamos as listas afixadas, para efeitos de publicação e conhecimento público e, numa primeira análise e apreciação, as equipas partidárias encarregadas da organização, tendo em vista as eleições de 11 de Outubro próximo, as alterações deram o envolvimento previstas, de que resultaram alterações, algumas das quais, antecipadamente. É que os Partidos Políticos tomaram decisões mais consentâneas com a situação do país, mercê, também da actuação do Governo e da sua instabilidade governativa.
Assim, a maioria dos candidatos é de renovação, isto é, foram dispensados os “empatas”, ficaram “velhos do Restelo”, convencidos das suas qualidades, embora devido ao tempo e de uso no Poder. Entramos noutra era; as actuações deverão ser de tecnologia avançada, em busca de soluções rápidas e eficientes; “nem se pode marchar no mesmo terreno”, para evitar o ficar tudo como dantes.
Estamos em crer que os resultados vão trazer muitas novidades, embora as legislativas de 27 de Setembro próximo venham a alterar muitos projectos, que na anterior legislatura ficaram “engavetados”.
Na impossibilidade de se publicarem as listas, daremos alguns pontos essenciais para se avaliar de resultados futuros.
CÂMARA MUNICIPAL – LISTAS AFIXADAS:
PSD – João Cepa, António Benjamim Costa Pereira, Jaquelina Casado Afonso Areias,
PS – João Maria Nunes da Silva, Pedro Tiago Teixeira Saleiro Maranhão, Luzia Filipa Carvalho Miquelina,
CDU – Pedro Miguel Lima Meira, Manuel José Cepa Pires Carneiro, Adélia Maria Pontes Novais;
BE - Sónia da Conceição Rodrigues Mendes, Isabel Cristina Regado Ferreira do Vale, Joel Ricardo Silva Vale;
CDS – Hercília Brás Marques; Júlia Aparcília Santos Cunha Mesquita;
PPM – João Paulo Gonçalves Silva, Cláudia Alexandra Fernandes Pinto – Sónia Isabel Conceição;




VILAS DO CONCELHO DE ESPOSENDE: Assembleias de Freguesia
APÚLIA: PS – Manuel Alberto Moreda Melo; PSD - Manuel Barbosa Lopes; CDS – Cândido Veiga Escrivães;
FÃO: PS – Luís Sequeira Peixoto; PSD – José Artur Saraiva Marinho; CDS – Edgar Filipe Faria Morais Mendanha Silva;cidade de esposende:PSD Jose Magalhães;PS Ze Felgueiras, PS
FORJÃES: PSD – José Henrique Laranjeira Brito; PS – Manuel Neiva Cruz.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL:
PSD: António Couto dos Santos; BE – Antero Augusto Gonç. Santos; CDU – Manuel Fernandes Morgado Carvoeiro; PS – Manuel Enes Abreu.
Coligido por: Artur L. Costa, Esposende

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DIA DO MUNICÍPIO – CONCEDIDAS CONDECORAÇÕES


DIA DO MUNICÍPIO – CONCEDIDAS CONDECORAÇÕES

No dia 19 de Agosto, Dia do Município, por relevantes serviços prestados a Esposende, foram condecorados, em cerimónia na Câmara Municipal, três cidadãos e uma entidade. A cerimónia, como sempre, decorreu no Salão Nobre, na presença de numerosos munícipes e entidades locais.
António Carlos da Silva Vila Chã Esteves, Escultor, Professor, jornalista, com Medalha a título póstumo, Director do jornal local, “O Fangueiro”, enquanto João Manuel Viana Antunes, Arqueólogo, a título póstumo, com medalha de reconhecimento Cultural, devido aos trabalhos prestados na especialidade a que se dedicou no concelho de Esposende; Agostinho Pinto Teixeira, professor do Ensino Secundário, por ter exercido, desde 1986 as funções de presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Esposende; ASSINJEP, entidade ligada à Escola Secundária António Correia de Oliveira, de Esposende, no apoio aos serviços sociais.
Devido aos trabalhos executados, sobre desenho, caricaturas, trabalhos de escultura, terá uma exposição retrospectiva no Museu de Arte, a ser reaberto, em Fão.
No oportunidade daremos mais elemento biográficos dos homenageados, em especial, após visita à exposição a decorrer no Museu de Arte, em Fão.


Artur L. Costa

terça-feira, 18 de agosto de 2009

PARADA DE ACTIVIDADES DO CONCELHO DE ESPOSENDE


No âmbito das celebrações do dia da Cidade e do Foral de D. Sebastião de 1572, portanto, de há 437 anos, em 16 de Agosto passado, como remate das Festas dedicadas à Sr.ª da Saúde e Sr.ª Soledade, ocorreram dois eventos clássicos: Desfile das actividades do Concelho de Esposende, em que participaram as 15 freguesias, incluídas as que foram elevadas a Vila: Apúlia, Fão e Forjais.
Assim, junto ao rio Cávado, no percurso entre a Escola António Correia de Oliveira e a rotunda sul de entrada para Esposende, desfilaram os carros ou grupos apeados a simbolizar as características de cada uma delas, por ordem alfabética, a fim de se demonstrar as características em cada uma delas, em especial: Património, Etnografia, Festas e Romarias, Ranchos, Associativismo, cujo desfile, devidamente ordenado procurou dar prioridade pela mesma ordem e cronologia, acentuando-se o factos mais relevantes de cada uma delas.
Não será difícil destacar este pormenor já que o concelho de Esposende, pela sua história e pelas bases do seu desenvolvimento, são demasiado importantes e de características diferenciadas por cada freguesia.
Todavia, muito se tem insistido de que “Esposende é Um privilégio da Natureza”, mesmo em apreciação isolada, nenhuma se poderá isolar numa apreciação mais envolvente que será, a nosso ver, um possível desmistificar a tal afirmação de cariz publicitário. Esposende é um todo que contará com apreciações como tal e, não isoladamente fora desta base; poderemos dar apoio a publicidade deste tipo se, nestas condições.
Recomenda-se que as Vilas, já citadas, tenham desfilado em separado para facilitar um melhor conhecimento das suas potencialidades.
Não surpreendeu, por isso, a organização mais adequada ao momento pois, a autarquia dispõe de técnicos preparados para acções deste tipo e que a todo o momento repetem o trabalho já testado.
Pelo que ouvimos, de entre quem esteve atento ao evoluir da parada, tudo estava em condições de ser visto e as novidades (algumas, claro) mereceram a admiração dos presentes o que dignifica o trabalho e a prestação do serviço executado pelos responsáveis.
Alguns velhotes, disfarçados de brasileiros de antanho, provocaram alguns risos; é próprio da época estival!?
Artur L. Costa

FOLCLORE INTERNACIONAL NA Sr.ª da Saúde

Neste final de Festas à Sr.ª da Saúde, decorreu no Souto junto à Capela, um Festival Folclórico com a participação dos seguintes colectividades: Ronda de Vila Chã, Esposende; Rancho de St.ª Marta de Mogege, V.N. de Famalicão; Grupo Equador, de Danças e Andante, Xaqui; Nesta, Raízes, Folclore da cidade Rosário, Nuestras Danças e Trapos, Argentina.
Numa apreciação rápida, dado que os participantes disseram do seu interesse em rápida actuação, por ser dia de trabalho logo a seguir.
Entretanto, Argentina, com os seus pares em presença, fizeram-se acompanhar das Bandeiras dos respectivos países : Portugal e Argentina, fazendo uma patriótica saudação, muito aplaudida pela numerosa assistência.
Iniciado o espectáculo, actuaram pelo lado português, a Ronda de Vila Chã e o Grupo de Mogege; ambos tiveram actuação bastante aplaudida e de que resultaram comentários de boa participação, que deixou entusiasmada a juventude presente.
Na segunda parte, actuaram os representantes dos dois países, com bastante agrado para o grupo da cidade de Rosário, Argentina, em que as raízes e a pureza do Tango, deixou extasiado o público que os aplaudiu com bastante agrado, face à novidade deste agrupamento.
Também, Equador, com uma actuação muito peculiar, de costumes sul-americanos e de tradições a que não estávamos habituados, deixou boa impressão, também, pela alegria na actuação e dos enquadramentos que a música típica proporcionou.
Mas, de certo modo, o tango da Argentina, muito peculiar em Portugal nos bons velhos tempos, deixou boas impressões aos circunstantes pois, o grupo, muito homogéneo facultou-nos um espectáculo fantástico, sobretudo, pelas raparigas no seu jeito muito próprio de tango. Eventos deste nível, com novidades que chegado das raízes, pela vivacidade e pelas dançarinas, rememoraram os bons velhos tempos dos salões dessa época distante.
Parabéns pela actuação das dançarinas e seus pares; que voltem ao nosso convívio.

Artur L. Costa

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


FÃO AO NATURAL …

A preservar no Parque Litoral Norte
Na área de Esposende, na restinga que nos separa do rio com o Mar Atlântico, ali defronte às penedias dos Cavalos de Fão, num manancial de seres vivos, habitam muitas das espécies raras e de miríades cores que a Mãe Natureza, pródiga, mas benfazeja, acoberta um outro “reino”.
Era conhecido o local, onde coabitam várias espécies de animais raros, cuja beleza, por entre o meio ambiente fascinante, valoriza-se, embora longe da vista de quem as divisa no meio que a Natureza, repetimos, enlaça e acoberta tamanha riqueza natural e ambiental.
Que o público, Homem, de entre os factos aqui referidos, desconhece a riqueza e qualidade desta mancha, que a natureza guarda com respeito e, talvez, sofreguidão, para resguarda de que o depredador fareja sem cessar, na ânsia animalesca de o destruir, sobretudo pelo rastejar matreiro, pode retirar ao Homem a possibilidade de um estudo do meio ambiente, para se conservar no seu habitat natural.
Apreciar, mesmo através de fotografias, esta raridade estonteante, dará oportunidade do conhecimento que seres vivos ali se acoita, embora receoso de que o depredador Homem se antecipe e surpreenda tanta riqueza da natureza. Será pois, a nosso ver, a melhor oportunidade das autoridades usarem os meios, ao seu alcance, para defesa deste rincão da natureza ofirina de milhares de anos vida.
Cabe referir a paciência, a par das oportunidades de se obterem dados e gravar com mestria, não os bichos, ou os rastejantes animais, antes a riqueza natural deste ancestral ambiente natural, criado, essencialmente, pela natureza para surpresa do Homem.
Ao Carlos Palma Rios, pela habilidade, engenho e cuidado na tomada de fotos destes seres vivos, de rara beleza, com que a Natureza nos dotou. Haja pois, incessante resguardo, cautela pela continuidade destes seres, que valorizam a zona natural mais antiga no Concelho de Esposende. A recolha de elementos tão preciosos de local desconhecido, constitui um trabalho de interesse e de estudo.
Artur L. Costa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

POESIA DE JORGE BRAGA

Nesta data em que festejamos Esposende e a sua evolução histórica, será um acto solene pela efeméride que D. Sebastião surpreendeu a gente de Esposende; deu-nos a titularidade e envolvimento de Vila e de concelho que outras localidades perseguiam. A beira-mar do distrito de Braga tinha necessidade de tal evolução, porque haveria que seguir outras novidades. O mar era o seu destino…
Podemos dizer que ao tempo, o que se pretendia era atingir um ponto de partida para cometimentos sem precedentes:
A prova de que perseguimos outros estilos e outro tipo de cultura, mas a evolução, neste particular, tinha muito para dizer a outros vizinhos, que sentiam outro rumo. Pois… segundo um dos seus críticos, criptitivamente correm vazios sobre mim!? De facto: “Vive o Mundo minha sombra… Projecta na escuridão, o fantasma que me assombra!” Pela ideia da solidão?
Esposende precisava de tudo quanto D. Sebastião nos concedeu e bastou o Foral. Chegamos a todas as partes do Mundo, trouxeram-nos muitos ensinamentos. Por isso, o prefácio que parece NADA, no “ELOS” diz o necessário. No seu volume de estreia, o “ELOS” de 1991, acaba por ser um hino – ainda que a um deus menor, ou dedicado aos Deuses que ajudaram ao aparecimento do Foral de D. Sebastião. Não é um valor intelectual, mas é um claro sintoma de evolução. É a prova de que temos valores, Olé! Seja…
A.L. Costa