sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A crise que passa...

Findou o ano (2008) o mais turbulento dos últimos tempos, em consequência da grave crise económica e social que tem “assolado” o país, depois do “ciclone” dos Açores.
De entre o desemprego, vem a crise da Família em que a solidariedade, até agora resolvida pelas entidades oficiais a coberto do orçamento do Estado, entrou em agonia, sobretudo a partir do endividamento no exterior. O que parecia ser fácil, cada vez será mais complicado e difícil.
Todos os níveis ou extractos sociais, políticos ou económicos estão assoberbados com problemas e no seu conjunto, implicam encerramento de empresas, salários em atraso, entre outros problemas.
Fala-se muito, mas nem se pode garantir, anunciam os técnicos e entendidos na matéria, qual a solução para esta crise que aflige os portugueses. Daí, o investimento público poderá trazer benefícios e melhorias sobre a situação, mas o recurso está no exterior quando se diz que o Estado tem o dever de garantir o recurso ao estrangeiro, para se garantirem esses meios.
As mais altas hierarquias da Igreja Católica começam a ter preocupações com a Família, e a recear se voltaremos a festejar o Natal, como tradição secular em Portugal, embora pareça certo que o abuso de poder para tentar sufocar os queixumes dos mais carenciados; os gastos supérfluos em festas ou saídas ao estrangeiro nesta Quadra, onde a vida parece mais suportável. Que nos reserva o futuro, com problemas políticos que vêm neste ano, com as eleições: legislativas, autárquicas, europeias…
Artur L. Costa

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