LENDAS E TRADIÇÕES DE ESPOENDE: quando os Santos eram irmãos
Após leituras a “velhos apontamentos, dadas as voltas e reviravoltas, ora p´ra cima, ora p rá baixo, foi possível encontrar elementos a dizer com o tema.
É que, vai daí, um dos rapazes da “velha guarda”, aparece a pedir narrativas sobre o passado (do nosso tempo…) e dizer ainda, é pra animar a malta, que estão a chegar eleições a presidente… já saudosa desses tempos, e as piadas do tempo do Antoninho (tolo) que se impertigava quando ouvia o hino da Maria da Fonte, ou o picau agarrado à malguinha do tinto só para berrar mais alto… Ou “Ablum”, (bota pa norte que chega aí a nortada! Melhor eram as “velhotas” quando no bargueiro arrigavam a botelha, esqueciam-se dos enormes bigodes a sair pela serapelheira; era uma tradição de encantar; outros nabucos que por aí abunbdam que se diziam pescadores (nem sabem nadar,) só pra arreliar a malta e, depois chamavam pelo sr. Barreiro: “veja debaixo dos paneiros…” A rapaziada, a rir e a fazer travessuras, escondia-se no posto do despacho… e via o que se passava.
Agora, as brincadeiras são mais directas, embora enfadonhas, sem a graça de outras mais antigas e de todos os tempos…
Quer dizer: em cada fase do ano, um acontecimento fazia vibrar a gente da Ribeira. Mas, voltamos ao tema que nos propomos, em título; temos de anunciar o que se passa com as Lendas e tradições, em Esposende, ainda vivas e de grande fervor; o Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos, com história extensa, bem contada, com escritura feita, com testemunhas oculares, em 1504; O Senhor de Matosinhos, de Romaria que atrai inúmeros devotos, cuja arte se deve a Nicodemos na execução das imagens, em 1611; por cá, o Senhor Bom Jesus de Fão, cuja devoção estendeu-se a Terras de Vera Cruz, no Brasil distante… dois mil anos vai e para Já não temos dúvidas: Carlos da Venda Mariz , saudoso amigo e colega, escreveu que estes Santos são Irmãos, cada um com sua história, tida como verdadeira, com provas e nos tempos modernos julga-se será o meio de se converterem, através das próximas eleições presidenciais; oxalá…Já não temos dúvidas: segundo consta há que ter em consideração as recentes “descobertas”