sexta-feira, 5 de setembro de 2008


SERVIÇO DE SOCORROS A NÁUFRAGOS, EM REESTRUTURAÇÃO, SAI DE ESPOSENDE
A partir de 2/3 de Setembro a costa marítima de Esposende fica sem os serviços de Socorros a Náufragos, devido a reestruturação. Caberá à autoridade marítima, no futuro, como acudir a eventuais acidentes nesta área?
Os Bombeiros Voluntários de Esposende, por efeito da referida reestruturação, deixam de ter hipóteses de exercer esta antiquíssima actividade humanitária.
O vazio é latente; qual a solução para colmatar este compasso de espera pela tal reestruturação?
A retirada de atrelados entre outro equipamento ocorreu nos primeiros dias de Setembro e o pouco que resta, por inoperacional, virá a ser retirado a seu tempo.
O serviço que cessou, a cargo dos Bombeiros Voluntários desde longa data, tem história. É que a 14 de Outubro de 1915, por Nota do ISN, é dado conhecimento à Comissão Executiva da Associação dos Bombeiros Voluntários: “em breve remeterá para essa Comissão um carro porta cabos,” a fim de melhorar o apetrechamento do Corpo de Bombeiros. A nota era assinada por Hipácio de Brion, Capitão de Mar e Guerra, (chegaria a Almirante, com boa folha de serviços).
O facto, por inesperado, provocou um vazio; terá uma outra solução? Consultamos a Delegação Marítima de Esposende que, em resposta, a funcionária disse não saber o que se passava… E quanto a futuros acidentes marítimos, esclareceu: não é assunto do nosso âmbito .
De facto, a 18 de Dezembro 1915, saiu de Lisboa a viatura a que se deu boa conta pois, logo após a chegada a Esposende, iniciaram-se os treinos de adaptação ao serviço, para que fora destinada.
Ao tempo era Comandante do Corpo de Bombeiros, João Faria Vasconcelos e presidente da direcção, o Dr. Ramiro de Barros Lima.
Artur L. Costa, Esposende

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