segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ESPOSENDE CIDADE: completa quinze anos!


O Plenário da Assembleia da República, em sessão de 27 de Maio de 1993, aprovou a Lei que elevou Esposende a cidade, após os pareceres favoráveis das entidades constitucionalmente competentes para o efeito. A proposta foi subscrita pelo Grupo Parlamentar do PPD/PSD, tendo à cabeça o deputado Eng.ºOliveira Martins, conjuntamente, nove colegas eleitos por Braga e dois do Circulo de Viana do Castelo.


A unidade parlamentar funcionou, como se esperava e, segundo a Lei 11/82, com processo organizado e aprovado pelas entidades competentes, por onde passou e com pareceres favoráveis, a velha aspiração deu cobertura às propostas, tal como a muitas e várias outras Vilas com valor para usufruírem dessa nova categoria administrativa.


No caso de Esposende, o problema consistia na condição populacional, que veio a ser ultrapassado com a integração de Marinhas na área urbana, por Decreto-Lei aprovado para o efeito, considerando-se que Marinhas passou a ser a freguesia mãe da sede do Concelho, e a dar continuidade ao seu aglomerado, tal como veio a suceder, com elevado ritmo de desenvolvimento, aparecendo, por isso, como conjunto populacional que lhe dá a autonomia que merece. Sendo certo que à data a oposição era pertinente, veio a ser entendida pois, Marinhas não deixará de ser a freguesia que é e com projectos de valorização futura.


Depois de alguns sobressaltos, muitas incompreensões, desentendimentos, com agitação a confundir as forças político- partidárias, venceu o bom senso e o esforço para se ultrapassarem muitas das barreiras da época.


Esposende/Cidade vai atingir os 15 anos de cidade do litoral bracarense; a sua continuidade, o seu perfil de cidade do futuro, que venha a obter a estrutura urbana que a identifique. De facto, como se disse há uns anos atrás, Esposende só mudará o seu perfil e a sua face, de 50 em 50, ou com intervalos de 100 anos. Já ultrapassamos esta mirabolante afirmação.
Artur L. Costa, Esposende

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