quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FARMACEUTICOS DE ESPOSENDE

Acaba De nos chegar um recorte de “O Novo Fangueiro”, mensário que se publicou em Dezembro de 1994, onde constam os nomes dos Farmacêuticos em serviço em Esposende.
Embora integrado em rubrica deste mensário de que fomos colaborador durante alguns anos, inclui todos os existentes no concelho de Esposende.
Em especial, o farmacêutico de Fão mereceu destaque e sobre eles diremos o suficiente para se emparceirar que os restantes, cada qual com a sua especialidade.
Assim, Celestino Gomes Pires, figura de respeito e da técnica apurada no ramo, culto era natural de Póvoa de Varzim, figura de muito valor social e de amizades de sobeja simpatia.
Confirma-se, tratar-se de personagem de muito valor, sociável e de muita dinâmica própria de inesquecível geração.
Apesar de imensas qualidades, Celestino Gomes Pires nunca teve lá grande tendência para fotógrafo; nem colaborou na revista “Esposende, Praia de suave Mar”, editada em Agosto de 1929.
Cabe esclarecer que Celestino Azevedo Pires foi co-responsável pela dita revista, conjuntamente com João Amândio, de “O Cávado; Domingos Lopes da Costa, com Farmácia na Rua direita, Esposende e Guilherme M. de Oliveira, tio da Família dr. Contin que viveu no Palacete da Avenida de Góios (Família Eurico Ratto).
Celestino Gomes Pires oriundo da Póvoa e Varzim, como se disse, aliou-se por casamento à família do Padre Francisco Giesteira, com morada na rua Barão de Esposende (Escola de condução), foi professor do Ensino Primário e atingiu a categoria a categoria de inspector, cunhado do Prof. Rodrigo, sendo o introdutor da fotografia em Esposende, e de que o Costa da Farmácia foi distinto aluno, tendo montado atelier com entrada pela travessa do Senhor dos Aflitos.
Cabe referir, ainda, mis outros Farmacêuticos: Manuel Monteiro, Farmácia Monteiro, na Rua Direita, em Esposende, e em Fão; Dr.ª Isabel Quaresma Gomes, também na Rua direita, Esposende, Dr. Queiroz, em Forjães.
Por terem sido, final, muitos os Farmacêuticos e diplomados (sem universidade, mas com habilitações próprias) houve quem tivesse a ousadia, para pagar favores, enganar as autoridades municipais, atribuindo alta condecoração a político manhoso e trambiqueiro, regressado de uma das antigas colónias portuguesas, desacreditado depois do 25 de Abril de 1954.
Coligido por Artur L. Costa

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