segunda-feira, 18 de maio de 2009

FAROL DA BARRA DO CÁVADO

Artur L.costa


FAROL DA BARRA DO CÁVADO REMODELADO

Nas andanças constantes na busca de temas de natureza histórica publicadas na imprensa, encontramos a que se relaciona com “Farol de Esposende, montado na barra e foz do rio Cávado, da autoria de Belarmino Ribeiro, incansável na procura de temas históricos sobre Esposende.
Conforme esperava, sobre o Farol de Esposende, obtivemos alguns bons elementos que transcrevemos:
O nosso Farol acaba de ser remodelado nos seus serviços de sinalização costeira e de longo curso. Em meados de Maio passado, (1980) já a sirene funcionava automaticamente, devido a um receptor-visimilimétrico colocado no exterior do edifício do Farol, regulado para cerca de três milhas.
A luz da torre obedece, também, a um sistema equivalente, regulado para horas matemáticas. O Farol passou a rotativo, devido a dois sectores de projecção, formados por três fachos de luz, com duas lâmpadas em cada facho. Na falta de corrente exterior, uma aparelhagem electrónica preventiva, automática, entra em actividade imediatamente.
Temos agora um Farol de longo curso, actualizado e eficiente. Quanto às buzinas do “Roncador”, os motores e os grandes depósitos de ar comprimido que funcionavam na Casa das Máquinas; pensamos, disse Belarmino, que todo o material recolhido tenha ido para a Direcção de Faróis, e que constituam peças de Museu.
Em posterior notícia, o coordenador de “Jornal de Esposende” sobre o tema “Da Ribeira”, Belarmino Ribeiro, acrescentou alguns outros elementos de interesse, a saber: “Desmontar o Farol! Será da responsabilidade da Direcção-Geral de Faróis? Delegação Marítima de Esposende? Capitania de Viana? Estado Maior da Armada? Já viram bem, a triste figura do Farol sem “as gaitas do Roncador” e sem os depósitos de ar ? : a deselegância do monumento e a perda de características que o poderão levar à classificação de monumento de interesse público? A nossa Armada não tem por tradição deixar estes anseios.
Ora, o equipamento agora montado, assenta numa torre cilíndrica de 15 metros de altura, por sua vez, em potente bloco assente na frontaria do edifício, trabalho executado em Julho de 1980. De salientar, ainda, que todo o equipamento esteve montado no piso único que foi adaptado do corpo principal do Forte S. João d Barra, na Foz do Cávado.
O sistema rotativo, com ópticas SEAL BEAM/PAR 200 luz branca, cujo alcance é de 21 milhas.
A terminar, o sinal sonoro produzido por sirenes potentes, são de longo alcance, accionadas por sistema automático a partir de central, supomos, instalado junto a Matosinhos.
O texto foi redigido para “Jornal de Esposende” e nele publicado, a oito de Julho de 1981.

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