sexta-feira, 26 de junho de 2009

Época balnear


CRÓNICAS DE ANTIGAMENTE – ÉPOCA BALNEAR – 7
Chegam até Esposende, o litoral do distrito de Braga, inúmeros veraneantes (como há 20 anos) na esperança de bons momentos de prazer e de clima apetecível, fugindo assim ao bulício das cidades do interior, a lufa – lufa de cada dia, da modernidade reinante.
Temos as melhores praias do litoral minhoto, que se estendem desde Apúlia, a sul, até à foz do rio Neiva, a Norte. Será esta aparência (se fosse poeta diria, paradisíaca) que nos convida à pacatez, ao merecido descanso, a convívio social.
Não basta a Bandeira Azul como símbolo de qualidade; as estruturas são parte de um todo, classifica a praia e a localidade a que pertence. Pois bem! Chegou o momento de se fazer um balanço, como habitualmente, para o que há de se ajustar às necessidades dos frequentadores das praias e, assim, valorizar o que temos para “bem servir a nossa clientela anual”.
Acima de tudo, limpeza e asseio nos locais mais utilizados: meios eficazes para se combater a poluição, a segurança e o indispensável para se combater outros males – sobretudo de higiene - , isto é, o equipamento para se prevenir a salvação da vida humana e, da mesma forma, da protecção dos cidadãos a fim de se evitar o habitual canil ou pátio para outros tipos de animais, entre o utilizadores.
Será de recordar, ainda, que o areal não é pista de exibição de cavaleiros andantes (em tempo de férias) ou de pilotos fora de prova.
Há regras que o cidadão comum deve respeitar e, se assim não for, a convivência social, bem necessária junto das praias, onde tudo se confunde, na mira do mito de outras épocas.
Por ser um bem inestimável, mesmo que o á vontade seja parte integrante da nossa liberdade, aqui deixamos o nosso recado, como noutros tempos se fazia, direccionado à autoridade marítima, à autarquia, ao serviço de protecção civil e meio ambiente, para que as prioridades dos cidadãos sejam de boas férias e de época balnear saudável.

Artur L. Costa, Esposende

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